segunda-feira, 24 de junho de 2013

Do preconceito literário.






FONTE: GOOGLE


Hoje eu vou falar de um assunto que, embora simples, ainda é sim polêmico no meio dos leitores. Os livros considerados de auto-ajuda.Infelismente o gênero tem carregado um estigma  social negativo devido algumas obras bem algodão doce.Vale ressaltar que em cada gênero você vai encontrar abobrinha também. Na faculdade mesmo eu estudei certas cadeiras obrigatórias que de nada me serviram na vida, a menos que eu quisesse afunilar para uma área específica. Exemplo: se eu quisesse ir para o campo de mídia ou de pesquisa, aulas de Estatística eram necessárias, mas quem não tinha interesse nessas áreas tinha que estudar estatística mesmo assim.Super! O meu professor falava, andava, olhava e parecia o T3000 do exterminador do futuro. 

O que faz as pessoas não gostarem do gênero? É porque acham que são livros voltados para pessoas depressivas e com problemas? É porque acham que não precisam de ajuda ou é por puro orgulho e preconceito mesmo? 

Eu não sei mas digo muitas coisas que eu aprendi com livros de auto-ajuda/auto-aperfeiçoamento. Afinal, ninguém nos ensina como lidar com pessoas difíceis no trabalho ou como lidar com diferentes tipos de personalidade. 

Muita gente lida com ansiedade, irritação, estresse.Não seria bom descobrir maneiras práticas e tangíveis de lidar com isso e sair mais pleno, mais forte? Quem nasce sabendo de tudo sobre como fazer amigos para a vida inteira? Ou como indentificar um relacionamento saudável de um disfuncional? Amizades saudáveis de uma disfuncional?

Como descobrir que algo que você está passando ou lidando,embora sendo algo pequeno, pode ser uma explosão lá na frente se você não vê como um problema até que é tarde demais?

Prevenir não é melhor que remediar? Passamos 17 anos dentro de uma escola, mais 4 dentro de uma universidade. No mínimo 21 anos de muito conhecimento que pouco ensina pra vida. E os conceitos que absorvemos desde crianças[dentro da rede familiar] que damos por verdades e que nos têm causado males? 

Uma vez ouvi um pastor dizer: 

Você sabe o que aleja um homem de ser um marido excelente? Ele achar que ele é bom, pq aí ele acha que não precisa melhorar nada.E isso vai para as mulheres também.  

Eu acho que ele foi em cima. Achamos que somos bons e que estamos bem, embora vivamos uma vida onde fazemos as mesmas coisas, colhemos os mesmos resultados e ficamos surpresos quando tudo termina em frustração. 

Não estou dizendo que você tem que ler tudo quanto é livro do gênero, apenas estou dizendo, abra a cabeça.Talvez a resposta que você procura está na página que você se recusa a ler. Descobri num livro de auto ajuda[voltado para a saúde] que quando uma pessoa bebe café, a cafeína fica no sistema da pessoa por 8 horas. Eu costumava a tomar café às 5 da tarde e passava a noite corujando e não entendia o porque de não conseguir dormir. Algo tão simples me ajudou a trazer meu sono de volta.Apenas tive que abrir mão de algo que eu achava que eu sabia: achava que era simplesmente uma fase da minha vida que estava atravessando.

Também no mesmo gênero aprendi a soltar o que não era responsabilidade minha e aprendi a deixar os outros a colher as consequências de seus atos.Aprendi a deixar de ser bombeiro: fazendo tudo pelos outros e apagando incêndio na minha própria vida. 

Aprendi a me descobrir além dos meus títulos e realizações. Aprendi leveza.Aprendi ousadia, aprendi a prestar atenção no que falava, no que pensava, no que sentia.Aprendi a pensar sobre o que estava pensando, se eram coisas nocivas ou construtivas.O homem é aquilo que ele pensa o dia inteiro.

Aprendi a entender que a vida não precisa ser boa só quando tudo sai nos conformes. Aprendi que é nas tempestades da vida onde aprendemos as lições mais valiosas.

Aprendi que não existem amigos perfeitos mas é de extrema importância querer ser relacionar com pessoas que queiram crescer e melhorar a cada dia, mesmo que elas não tenham o mesmo objetivo que o seu. Quem não muda, não cresce. Vive a vida num suicídio em câmera lenta.

Descobri que disciplina é liberdade, é felicidade e que se você manter fiel à algo que quer alcançar, com perseverança, você vence a maioria das pessoas. 

Não, os livros de auto-ajuda não resolvem todos os problemas. Se a pessoa precisa de um personal coach, life coach, deve ir atrás, porém você nunca descobrirá quão excelente pode ser enquanto se contentar com a auto-ignorância[não sei, não tenho interesse]. Com essa aí, você sempre perde.



 

20 comentários:

  1. Oi Gi!

    Estou com vc...
    Também acho que a gente não precise se tornar uma especialista no assunto, a não ser que faça parte da profissão, lógico.

    E, concordo que sempre, sempre que possível abrir um livro, ou ouvir um podcast, ou o que quer que seja, relacionado a este gênero, AJUDA MUITO! Ê como!

    Quem tem preconceito em relação a este tema realmente está precisando de ajuda!

    Beijos! :)

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  2. Eu gosto de livro de autoajuda. Mesmo as pessoas tendo algum preconceito, achando que quem lê está em depressão ou na beira do abismo. Autoajuda significa literalmente isso, de alguma forma ou de outra vc se ajuda, trazendo mais conhecimento, mais reflexão de si com experiências dos outros. Mas essa confusão que fazem é porque os livros de autoajuda geralmente são lidos por pessoas que estão passando por um momento delicado da vida e não necessariamente pq estão desesperadas.

    Kisu!

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  3. Olá, querida Gisley
    Na juventude tenra, li muitos livros de auto ajuda emprestados pelo padrinho que gostava muito...
    Me fizeram muito bem... foi corrigindo e pontuando o meu viver...
    A perseverança só me leva a um bom termo... creio que é pra todos... (a no bem, claro)!!!
    Seja muito abençoada e feliz!!!
    Bjm de paz e bem

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  4. Taí...depois que li tua postagem,não preciso mais de livros de auto-ajuda...
    Espetacular tua maneira de escrever...com poucas palavras dissestes tudo!
    ADOREI...AMEI...
    Beijão e OBRIGADA pela tua grandiosa ajuda!

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  5. verdade Gi, você está coberta de razão!
    sabe, eu gosto desse tipo de livro, muitas vezes ele nos faz faz um lado diferente de certa situação, nos mostra que podemos encarar de forma diferente, acho que é sempre um aprendizado e aprendizado sempre é bem vindo!
    beijos! (:

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  6. Que bom que voltou Gi ! Existe sim um certo preconceito a respeito de livros de auto ajuda, muitas vezes o preconceito vem da parte de quem está lendo, a pessoa fica com vergonha se achando uma fraca desiquilibrada. Eu li e leio, também assisto vários vídeos legais no YouTube tbm, faço uso de tudo que tenho direito pra me sentir melhor e como vc disse aprender sobre o que ninguém ensina na escola.
    Bjokas pra ti ★

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  7. Nossa olha eu aqui me identificando mais uma vez com vc!
    Eu adoro livros desse genero! Acho que nem todo mundo è tao completo que nao possa aprender, nem tao vazio que nao possa ensinar!
    Eu procuro ler livros que contruam a minha pessoa, que me ajudem a me entender como humana e a me relacionar com os outros!
    Agora por exemplo estou lendo um de pscicanalise de Freud, q fala a respeito de como nosso subconsciente trabalha nos sonhos! Bem interessante, a nossa mente è algo divino!

    Um beijo e estava com saudades de te ler!
    Fica com Deus

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  8. Oi Gi,
    Tá lindo o layout novo do blog!
    Não tenho preconceito quanto aos livros de auto-ajuda. Na verdade, leio e me beneficio com muitos deles. Como diz o ditado: conhecimento não ocupa espaço. E se o conhecimento vem para melhorar nossas atitudes e a nos ajudar a evoluir, melhor ainda.
    No entanto, há uma safra de escritores que se auto intitulam gurus... Estes não me pegam...
    Bjim
    Márcia

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  9. Ah, Gi, perdi o domínio (.com) do meu blog... Agora estou no www.apaisagemdosdias.blogspot.com.br
    Atualize na sua barra lateral, please!
    Beijocks!
    Márcia

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  10. Gisley, lendo teu post me veio a mente um episódio tv, acho que foi em Sex and the city :-) que a Charlotte estava na sessão de livros de auto-ajuda, no caminho ela viu uma mulher sentada no corredor lendo um livro e chorando, na outra fazia cara de ui vendo os títulos dos livros :-) ate q alguem a viu e ela para mostrar q estava na area errada , saiu dizendo "travel, travel..." Post interessante. Fica bem xxx

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  11. Gisley!
    Que delícia... tem post novo. E esse aqui já chegou arrasando, hein?!
    Confesso que li poucos livros desse gênero, até porque eu gosto de outros tipos de literatura. Mas acho que a gente deve ter sempre a mente aberta para o novo e aprender a filtrar o que realmente agrega valor a nossa vida. Adorei a forma como você expôs o assunto e estou até pensando em reconsiderar uma indicação de leitura que recebi recentemente sobre o tema auto-ajuda.
    Um super beijo!

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  12. Acho que você falou tudo, existem livros bons e livros ruins dentro de todos os gêneros! Não vale generalizar!

    http://naomemandeflores.com

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  13. E falando em livros e relacionamento...tá ai um exemplo de que não precisar se alguém triste ou depressivo para escrever nem ler livros sobre relacionamentos ou "auto-ajuda". Michael Wallace (o escritor)é o homem que me faz crer que a felicidade existe. Ele enche minha vida de alegria, cor e felicidade!
    O livro foi lançado a menos de 20 dias e está fazendo o maior sucesso. Por enquanto só existe o exemplar em inglês, mas quem tiver oportunidade, vale a pena conhecer!
    Segue o link a baixo:

    http://www.amazon.com/With-All-Thy-Getting-Understanding/dp/1483644693

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  14. Meu marido mesmo tem um certo preconceito...Bobeira!

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  15. Tem bons e ruins em todos os gêneros como você disse, Gi. Talvez porque eu não recebo conselho muito fácil eu não gosto ou talvez porque os que ru li são ruins. Tem algum bem bom que você recomenda?

    Beijao

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    Respostas
    1. Sim, tem um livro do Jeff Keller chamado Attitude is Everything. Ele é curtinho e delicioso de ler!

      Outro muito show é um sobre personalidades e como entender melhor amigos, familiares, colegas de trabalho e como se comunicar de maneira efetiva com cada personalidade.Me ajudou demais no trabalho, no casamento e com os in-laws!

      É chamado Positive Personality Profiles do autor Robert A. Rohm

      Ótima leitura!

      Read more: http://vivendolaforanoseua.blogspot.com/2013/06/do-preconceito-literario.html#ixzz2Xe6gcC00

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    2. Dicas anotadas! Amanha vou procurar o primeiro ;)

      Beijinhos

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  16. Oi Gisley.
    Não costumo ler livros de auto ajudo mas não vejo nenhum problema em lê-los. Aliás, quase todos que eu li eu gostei muito (menos "O segredo").
    Muita gente pensa que só a leitura acadêmica é a que vale mas não é verdade. Em muitos livros de auto ajuda podemos encontrar dicas interessantes e até aquele empurrãozinho para modificar algo em nossas vidas.
    Bjs.
    Elvira
    Obs: Adorei os picolés!

    http://evipensieri.wordpress.com/

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  17. O que fazer com essa apaixonite aguda que me afetou pelo seu blog? hihi, segui-lo já me foi de bom tamanho, rs. Realemnte, mesmo que encoberto (e muitas vezes escancarado) existe sim o preconceito com os livros de autoajuda. Concordo que em todos os gêneros existem maus escritores, existem abobrinhas... preconceito com tais livros sim, são merecidos. Existem inúmeros livros bons, escritores sérios e que não são muito "algodão doce". hihi super beijo :*

    vivapaulatinamente.blogspot.com.br

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  18. Oi Gisley, a Paz!

    Concordo contigo. Acho que o que vem para somar e nos fazer crescer como seres humanos é válido. Gosto demais de me espelhar na Bíblia também! É um ótimo Livro para identificar diferentes temperamentos, seus erros e acertos.

    Também gosto de boas dicas. Amo ler, conhecimento nunca é demais!

    Deus te abençoe!

    Beijo.

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