quinta-feira, 31 de maio de 2018

Top Top - Maio de 2018

Confira abaixo os posts/vídeos que marcaram presença na telinha do meu computador : 

Gabi Na Janela - Coisa de gente pobre : Um paralelo traçado entre um personagem da TV brasileira e a mentalidade do brasileiro. Tem coisas que só são engraçadas na TV e precisam ficar por lá. 

Meu mundo Azul - Encrencas à parte , por gentileza ! :  Porque gente má cai sozinha. 


Alê Barcelos- Ninguém gosta de platéias vazias :  Porque às vezes o tempo precisa a trabalhar a seu favor, se você assim permitir. 

Resiliência Mag- Os 7 hábitos mentais das pessoas infelizes : Você já se perguntou porque você se irrita ou se aborrece com facilidade? Pode ser que esteja perpertuando hábitos que estão minando sua felicidade e seu brilho. 

Vá aos encontros felizes - Passarinhos no telhado. : Uma linda reflexão que te desafia a sair do lugar comum. 




sexta-feira, 25 de maio de 2018

Das vezes que eu pensei em fechar isso aqui.





Acredito que não há um blogueiro que não tenha se perguntado em algum momento de  sua carreira kkkkkkkk  seus escritos se ainda valia a pena escrever. 



Blogando há quase 10 anos( meu Deus, como o tempo voa), já vi muitas transformações tomarem forma nesse espaço. Há blogs que eu sinto falta, outros que fiquei feliz de conhecer. Há blogs que mudaram de  propósito, outros seguiram a linha diarinho. 

Tem gente que mudou de plataforma, parou.
Outros desistiram. 

Quando me indago ao que eu tenho visto na rede e os materiais pra lá de comerciais, a conclusão que chego à respeito de escrever permanece a mesma: sim, ainda vale a pena. 

Vale porque ninguém vai contar tua história de vida como você e esse é o seu poder. Nesse tempo conheci muita gente bacana por aqui. Uns mantém contato até hoje. Outros tomaram outros rumos. Outros acabei de conhecer e trocar um papo cabeça. 

Depois de conversar quase 1 hr no face com essa moça linda  , fui lembrada mais uma vez porque as outras redes sociais jamais serão como blog . Ainda existe sim, um bem querer verdadeiro, um amor, uma irmandade sincera por aqui. 

Hoje eu sou simplesmente grata pelas pessoas que resolveram ficar e continuar a escrever. Cada um de vocês me ajudaram em momentos difíceis. Outros trouxeram paz de espírito em suas palavras. Outros, a coragem que me faltava para fazer algo. 

Hoje um brinde à todos você que de uma forma ou de outra, tiram tempo de suas vidas para nos tocar com palavras. 

Ótimo fds! 

Ps: se tem um blog que toca teu coração, por favor compartilhe nos comentários!


quinta-feira, 10 de maio de 2018

O vestido da vitrine

Ano passado fui à Dress Barn. Essa loja é muito conhecida por ter os vestidos dos sonhos! Aqueles que você lava, joga na secadora e sai direto para a cruzeta como se tivesse saído da loja. 

Aí eu vi aquele vestido. Lindo!!! Chamou meu nome. Entrei no provador. Caiu perfeito, como uma luva! Me senti literalmente em um filme. Quando saí do provador, o marido xonou de novo! Achei o preço dele um pouco fora do meu orçamento, mas pensei: é tão difícil de encontrar algo que caia tão bem assim. Vou levar!

Levei o vestido para casa, a mais serelepe! Mal podia esperar para usá-lo !!!  Muito bem... Fiz aquele make , dei um tchan no cabelo e usei o tal do vestido. Quando eu chego no local, o vestido se encontra todo amassado atrás, na parte de baixo e não dá pra desamassar. 

Em um dia de chuva, com muito vento, o vestido ficou querendo escalar o Everest e expor minhas coxinhas em plena praça pública. Detalhe: o vestido abaixo do joelho, minha gente!!!! Era eu andando e segurando o vestido dos dois lado  pra não parecer a  Marilyn Monroe enquanto marido segurava minha bolsa.

Depois da primeira lavagem o vestido nunca mais foi mesmo. Saindo sempre da secadora levemente engilhado, não importando se eu o colocasse  pra rodar em dois ciclos( quem mora nos EUA sabe que as secadoras aqui são power, é tirar as roupas da secadora, colocar  no guarda roupa).

O tecido se revelou bem rebelde, além de levar um tempo considerável para engomar depois de ter passado na secadora. 

Moral da história : às vezes a gente quer tanto algo( ou a atenção de  alguém) que a gente não vê o mal ou desdobramentos desnecessários aos quais a  gente se submete. 

Aqui não falo de coisas que não faz nos sentir bem porque estão fora da nossa área de conforto e precisamos crescer, mas falo de situações que nos aleijam emocionalmente, e que continuamos a aceitar na esperança que elas mudem. 

Se te faz agir como um personagem ou como uma pessoa que você não se reconhece, é hora de avaliar se essa coisa ou pessoa vale a pena. 

Em tempo: terminei de engomar o vestido. Algumas dobras e pregas ainda continuam lá. Depois de 15 minutos "malhando" o rebelde, desisti. 

sexta-feira, 4 de maio de 2018

Não viva para satisfazer as expectativas dos outros ( Ichiro Kishimi e Fumitake Koga)

Filósofo: O reconhecimento alheio é algo que deve causar satisfação. Mas é errado dizer que ser reconhecido é absolutamente necessário. Antes de tudo, para que alguém busca reconhecimento?Ou, para ser sucinto, por que alguém quer ser elogiado pelos outros?

Jovem: É simples. É sendo reconhecido que você sente que tem valor. É pelo reconhecimento dos outros que você se torna capaz de eliminar os sentimentos de inferioridade. Você aprende a ter autoconfiança. Sim, é uma questão de valor. Acho que você mencionou da última vez que o sentimento de inferioridade é uma questão de julgamento de valor. Como nunca obtive o reconhecimento dos meus pais , vivi uma vida contaminada por sentimentos de inferioridade.

Filósofo: Imagine um ambiente familiar. Digamos que você vem limpando a sujeira da rua em torno do prédio onde trabalha. O fato é que ninguém parece perceber . Ou, se percebe ninguém mostrou reconhecimento pelo que você fez, nem mesmo disse uma palavra de agradecimento. Você continua recolhendo o lixo?

Jovem: Essa é uma situação difícil. Acho que, se ninguém reconhece o que estou fazendo, eu poderia  parar. 

Filósofo: Por quê?

Jovem: Recolher o lixo é uma ação que beneficia a todos.Se eu fizesse isso mas não recebesse nenhuma palavra de agradecimento, provavelmente perderia a motivação.  


Filósofo: Esse é o perigo do desejo de reconhecimento. Por que as pessoas buscam o reconhecimento das outras? Em muitos casos, isso é fruto da influência da educação baseada em recompensas e punições. 

Jovem:  Educação baseada em recompensas e punições?

Filósofo: Se você realiza a ação apropriada , é elogiado. Se realiza a ação imprópria, é punido. Adler era um grande crítico desse tipo de educação. Ela leva a estilos de vida equivicados , em que as pessoas pensam: Se ninguém vai me elogiar não vou fazer a ação apropriada e Se ninguém vai me punir, vou me envolver em ações impróprias. Quando começa a recolher o lixo , você já tem a meta de receber elogios. E, se não for elogiado por ninguém, vai ficar indignado ou decidido nunca mais fazer a boa ação . Claramente existe algo errado nessa situação. 

Jovem: Não! Por favor, não banalize as coisas. Não estou discutindo sobre educação. É normal querer obter reconhecimento das pessoas de quem você gosta , ser aceito pelas pessoas à sua volta. 

Filósofo: Você está redondamente enganado. Veja bem, não vivemos para satisfazer as expectativas dos outros. 

Jovem: Como assim?

Filósofo: Você não vive para satisfazer as expectativas das outras pessoas, nem eu. Isso não é necessário. 

                                                             {...}

Filósofo: Quando você deseja ser muito reconhecido, acaba vivendo para satisfazer as expectativas das pessoas que querem que você seja isso ou aquilo. Em outras palavras, você joga fora quem realmente é e vive a vida alheia. E lembre-se : se você não vive para satisfazer as expectativas dos outros , as pessoas não vivem para satisfazer as suas. Alguém pode não agir do modo que você gostaria , mas você não deve se irritar com isso. É natural . 

Jovem: Não, não é! Esse argumento subverte as bases da nossa sociedade. A verdade é que nós temos o desejo de reconhecimento . Mas, para sermos reconhecidos, primeiro temos que reconhecer o outro. É reconhecendo as pessoas e outros sistemas de valores que somos reconhecidos. É com base nessa relação que a nossa sociedade se forma. Seu argumento é uma forma de pensar detestável, perigosa, que leva o ser humano ao isolamento e ao conflito. É uma solicitação diabólica que estimula a desconfiança e a dúvida desnecessariamente.

Filósofo: Você  tem um vocabulário interessante. Não precisa elevar a voz - vamos pensar juntos. Você tem que obter reconhecimento, se não vai sofrer. Se não obtiver reconhecimento  dos outros ou dos próprios pais, não terá autoconfiança. Uma vida assim pode ser saudável? Alguém pode pensar: Deus está observando , portanto devo acumular boas ações. Mas esta visão e a visão niilista de que "Deus não existe, logo todas as más ações são permitidas" são os dois lados da mesma moeda. Mesmo supondo que Deus não exista e que não seja possível obter o reconhecimento divino, continuaríamos tendo de viver esta vida. Na verdade, é para superar o niilismo de um mundo sem Deus que precisamos negar o reconhecimento das outras pessoas. 

 Jovem: Não me interessa esse papo sobre Deus. Pense de forma mais direta e objetiva sobre a mentalidade das pessoas reais , no dia a dia . E quanto ao desejo de ser socialmente reconhecido, por exemplo? Por que alguém quer ascender na hierarquia corporativa? Porque buscar status e fama? Pelo desejo de ser reconhecido como alguém importante na sociedade como um todo - o desejo de reconhecimento. 


Filósofo: Então, ao conseguir esse reconhecimento, você diria que encontrou a verdadeira felicidade? As pessoas que conquistaram status social se sentem felizes de verdade?


Jovem: Não, mas isso...


Filósofo: Ao tentarem obter o reconhecimento dos outros , quase todos enxergam o ato de satisfazer as expectativas alheias como um meio para esse fim. E isso corresponde à corrente de pensamento da educação por recompensa e punição, que prega que a pessoa deve ser elogiada caso realize a ação apropriada. Se, por exemplo, seu objetivo principal no trabalho é satisfazer as expectativas dos outros, esse trabalho será bem difícil, porque você viverá com medo de que as pessoas estejam observando e terá medo do julgamento delas. Com isso, vai reprimir sua individualidade. Você pode se surpreender com o que vou dizer, mas quase nenhum dos pacientes que buscam orientação psicológica é egoísta. Pelo contrário: eles estão sofrendo porque tentam satisfazer as expectativas alheias , de seus pais e professores. Por isso não conseguem se comportar de maneira autocentrada.  

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Quer saber como o final dessa história termina? Eu também! Quando concluir A coragem de não agradar, voltarei aqui para contar minha experiência.  Mas já dianto que esse livro é bem intrigante.


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