segunda-feira, 8 de abril de 2013

10 coisas que os pacotes de intercâmbio não mencionam sobre os EUA

#1 - Os americanos não tem paciência com estrangeiros que não falam inglês fluente- com exceção dos nativos que você considera amigos, estranhos geralmente não tem muita paciência não.Eles começam a franzir a testa, fazer umas caras estranhas e até mesmo fazer umas perguntas idiotas.




#2- Os americanos esperam que você saiba como as coisas funcionam no país.Coisas que eles foram ensinados desde criança e que é super natural para eles, eles vão simplesmente pensar que você sabe também, e quando você "falha" em fazer as coisas simples da vida americana, eles se frustram. Aconteceu isso algumas vezes comigo.Não foi porque eu queria desrespeitar a cultura alheia, isso ou aquilo, eu simplesmente não sabia e ninguém nunca me ensinou o que é esperado e o que não é.
#3- Os americanos amam uma panelinha - Essa foi uma das coisas que mais me irritou quando eu cheguei aqui. Sempre andam com as mesmas pessoas,mesma turminha e mesmo que você fale inglês, eles não vão puxar conversa com você.
#4- O seu employer ou Family host podem ser uns  verdadeiros Boss-zilla - Já recebi e-mails de gente cujo o patrão era totalmente racista e fez de tudo para prejudicar o(a) Exchange student, também já li histórias homéricas onde a Family host tratou o(a) Exchange student feito capacho,pagava o salário da pessoa atrasado, etc.
#5- Falta de educação em lugares públicos e eventos sociais - Não se assuste caso você veja um americano arrotando alto em restaurante ou em um evento social. É super normal para eles.Falar de boca cheia, comer de boca aberta, remover restos de comida dos dentes com o dedo na frente dos outros são outras práticas muito comuns por aqui.
#6- O primeiro mês em terra estrangeira vai ser super pancada - A fase "Disneyworld" vai passar e quando a poeira baixar, você terá que aprender a lidar com muitas mudanças em pouco tempo e ser capaz de tomar decisões de maneira rápida porque o ritmo aqui é outro.Você irá presenciar um misto de bittersweet.
#7- Ser amigo no Brasil e ser amigo aqui são duas coisas completamente diferentes - ser amigo aqui significa que você vai se encontrar com a sua turma quando der e quando você não tiver nada para fazer, porque a sua prioridade é sua agenda. Relacionamentos é apenas um detalhe que você tenta encaixar na agenda quando dá.
#8- Natal e Ano Novo serão umas das datas mais tristes do calendário - É puro consumo. É mais sobre presente, sobre comprar o quê pra quem do que se reunir em família. Você não terá aquele caloroso natal e Ano Novo que estamos acostumados no BR. Em Jacksonville, a maioria das pessoas já estão dormindo antes de meia-noite e nem vêem a passagem do ano.
#9- Malandragem não é só coisa de Brasil - Pilantragem existe por aqui e a sua visão do bom cidadão americano vai cair por terra.
#10- Existirão momentos que mesmo rodeado(a) de pessoas, você se sentirá só - Porque elas não compartilham dos mesmos sentimentos, descobertas, obstáculos que você lidará durante aquele período.
E você, o que acrescentaria à lista?


36 comentários:

  1. Gisley, eu sempre tenho um certo problema com posts assim pq querendo ou não há excessão. Em um só país há culturas diferentes e uma pessoa que está prestes a chegar aqui pode sentir medo ao ler uma coisa dessas. Ei sentiria! huahauhaua

    VC sabe que eu trabalhei numa empresa indiana no Brasil. Lá tinha gente do mundo INTEIRO e posso dizer que vários brasileiros não tinham paciência com o português suadíssimo dos estrangeiros. Eles tentavam MUITO e muita gente fazia piada. O que mais me chocava é que as pessoas que faziam piada não eram gente sem estudo, sem educação.
    Na própria igreja que nós duas frequentávamos, no Brasil, havia panelinha. Eu mesma não consegui manter nenhuma amizade de lá mesmo TENDO TENTADO participar de u pequeno grupo. Simplesmente não me senti aceita.
    Acho que tu tava tão inserida na cultura brasileira que não prestava atenção nos pequenos detalhes. Eu pude ver o outro lado das coisas pois meu melhor amigo era um estrangeiro vivendo no Brasil. Ele SOFREU muito com pessoas o olhando dos pés a cabeça, tirando proveito, fazendo pouco caso e o excluindo.

    Aqui, na minha família americana tem MUITA gastação de din din no natal, mas tb tem união, celebração e tudo mais e isso não acontece só na minha família, pq não convivo com nenhum estrangeiro. Eu tenho intimidade com americanos, entro em suas casas e vejo que o natal (de verdadeiro sentido) tb é muito celebrado aqui. Ano passado fui convidada a acampar com um grupo de amigos de uma amiga, pessoas que eu nem conhecia e marido e eu fomos MUITO mas MUITO bem aceitos.

    Falei com minha sogra sobre o sul e ela disse q o povo daí tem essa fama que tu já descreveu em posts anteriores, por isso entendo esse post. Essa é sua experiência e vc já está aqui há um tempão, mas não posso concordar com tudo pq não é isso que vivo no meu dia a dia.

    Ah! E esse negócio de arrotar alto... NUNCA vi! Deus me LIVRE! Mas não duvido que muita gente faça. O povo faz isso nos restaurantes tipo Olive Garden? Eca! Que falta de respeito!

    Vivendo e aprendendo... (Mesmo assim, adoraria morar na Flórida!) :)

    Beijo!
    Rebeca
    xoxo

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    1. Rebeca,

      Eu CONHEÇO casos e mais casos de brasileiros que citariam as coisas que eu mencionei nesse post[ que não moram na Flórida]. Aliás teve uma pessoa que me mandou um email desesperada pq ela quase foi deportada devido à umas mentiras que a própria chefe tinha inventado a respeito dela, do ponto de dizer que a brasileira tinha colocado uma bomba no carro dela e o povo acreditou!!!! Acredite, o USCIS quase deportou a pessoa SEM TER PROVA NENHUMA!!!E essa pessoa veio no processo de intercâmbio, com tudo direitinho... Sim casos desse acontecem, mas ninguém fala respeito porque "é feio".

      Os pacotes de intercâmbio não mostram o lado dureza não.Só mostra o lado Disneyworld do processo.Uma coisa é a pessoa vir pra cá a turismo e outra coisa é a pessoa vir como intercambista e descobrir por si só como é que a cobra fuma.Eu acho que quem sabe isso de cor e salteado são as au pairs.

      Feliz por saber que a sua realidade é outra. You're truly blessed.

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    2. Gi, concordo com a Rebeca. Conheci uma menina que tinha as mesmas opinioes que voce e passava por situacoes bem parecidas em Michigan (brasileira). Mas o engracado eh que quando eu fui a Michigan e conheci pessoas que eram da mesma cidade que ela nao vi NADA do que ela reclamava. Acho que a gente nao pode generalizar e falar sobre um Pais e seu povo no geral baseado em apenas nossas experiencias ou experiencias de pessoas que escutamos. Porque assim como aqui tem muita gente que arrota, no Brasil ja vi muitos tb. Assim como aqui tem muito boss que eh ruim e ferrou com o intercambista ja ouvi casos disso acontecer no Brasil tb. Assim como a Rebeca (e olha que morei em 3 Estados diferentes em regioes diferentes aqui nos EUA) eu nunca tive uma experiencia ruim. Ja conheci meninas que tiveram experiencias ruins quando eram au pairs, mas conheci muitas que tiveram experiencias maravilhosas. Aqui na familia do meu marido e nas minhas duas host families, e em familias Americanas que conheco eu vejo muita uniao. Muito respeito. NA familia do meu marido eh super importante a uniao familiar, passar tempo juntos, e etc. Acredito que ha diferencas entre regioes, mas tb ha diferencas entre pessoas, e nao apenas culturais.

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    3. E mais panelinha do que no Brasil??? Nossa eu via muitas. Aqui eu fui MUITO bem aceita no meu programa de enfermagem, numa classe de 46 pessoas, todos me trataram muito bem, todos Americanos, e ateh abracos eles me davam quando me viam (e ainda me dao quando me vem pelos corredores da faculdade mesmo nao estando mais no mesmo grupo), outros choraram comigo quando repeti meu segundo semestre. E agora o grupo novo (porque reprovei tive que fazer de novo com outro grupo) tb, a mesma coisa. Todos Americanos, e todos me receberam muito bem. Eu acho que tudo depende do meio em que vivemos e das circunstancias. Eu tinha dificuldade de fazer amizade em Tucson, com americanos. Mas com o tempo fiz amizade com as pessoas do meu servico, que ateh hoje, quando vou visita-los me recebem com o maior carinho. E tb aqui em NM fiz amizades com Americanos da minha aula. O fato de no Brasil fazermos mais amizade do que aqui nao acho que eh por apenas por causa de cultura mas pela circunstancia. Se eu tivesse casada no Brasil, estudando, e trabalhando eu nao teria tempo de me estar sempre com amigos. E vejo isso atraves dos meus amigos que casaram e continuaram no Brasil. A vida muda, a circunstancia muda, os schedules nao sao mais os mesmos. Era muito mais facil quando nos estavamos todos na faculdade, tinhamos o mesmo horario, nao eramos casados... e quando eu era Au Pair aqui nos EUA tb, era muito facil fazer amizades com au pairs porque estavamos passando por uma fase na nossa vida super parecidas, com schedules semelhantes, que coinscidia. Hoje em dia, eu e amigas que casaram, temos horarios diferentes, ate mesmo brasileiras. E lembro que quando eu morava em Tucson a gente demorava a se encontrar por causa do ritimo de vida que levavamos, fases diferentes. Eu era casada e trabalhava, outra amiga minha era casada, tinha filho mas nao trabalhava, entao quando ela podia encontrar eu nao podia, e quando eu podia ela nao podia. Acho isso super entendivel, e a gente sempre se deu bem e quando conseguiamos um tempo pra nos encontrar a amizade era forte, nao mudava, nao era nada superficial. E nao eh porque nao tenho tempo de encontrar com um amiga minha que eu seja menos amiga dela ou ela minha. A gente nao pode esperar de amigos que eles facam tudo pela gente, e nao julga-los por nao poderem fazer tudo o que esperamos que eles facam. Assim como seu marido e seu cachorro sao sua prioridade, tem gente que tem outras prioridades.
      Conheco brasileiras que ficavam "cobrando" outras que tinham um ritimo de vida totalmente diferente a ir na casa delas sempre e a participar de festas que elas davam sempre, e quando a pessoa nao podia ir porque tinha que trabalhar, e quando tinha tempo de folga queria ficar com as filhas, as brasileiras reclamavam diziam: "voce nunca vai nas festas que a gente da, voce nunca quer fazer nada com a gente". E nao eh por ai. Muitas eram maes e nao trabalhavam, outras nem maes eram e o marido sustentava e elas tinham tempo de sobra... o que acontece e vejo eh muito brasileiro Cobrando amizade de outros, tempo de outros. E nao eh bem por ai.
      Mas sim, concordo que fazer amizades com Americanos eh mais dificil do que com brasileiros. Mas nao posso dizer que Americanos nao podem ser amigos. Conheco, e fiz amigos otimos. Nao espero que eles me salvem, pelo contrario, espero que eles gostem de mim e me aceitem do jeito que sou, com meu schedule busy, e que quando da, me facam compania. Mesmo que seja apenas pra estudar. Me divirto demais com meu grupo da faculdade, ateh mesmo em clinicals.
      :)

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  2. Post interessante Gisley. Na minha opiniao as agencias de intercambio deveriam incluir no pacote antes e durante um atendimento com um psicólogo. Muita gente acha que é fácil a vida fora fo Brasil, é quando se tem fortaleza espiritual e personalidade forte. Feliz semana pra ti xxx

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  3. Gisley!!!

    Eu concordo em numero genero e grau com vc!!!
    Acho que seja na America que na Europa è mais ou menos a mesma coisa.
    A verdade è que esperamos de poder viver igualmente ao que viviamos no Brasil. Mas infelizmente cada dia que passa vejo que realmente SOMOS DIFERENTES!
    Temos muito mais o conceito da educaçao, e respeito pelo proximo (tem gente que vai dizer: ela è louca!!! Mas louco è quem pensa o contrario hehehe).

    Aqui na Italia è comum assoar o nariz na mesa!!! Ali mesmo enquanto se come!
    A primeira vez que vi isso, fui super direta: "Falta de educaçao ou nao, è nojento, pois independentemente de ser ou nao cultural, "meleca" è sempre meleca!!!

    Os filhos xingam MUITOOOO os pais! A primeira vez que vi fiquei horrorizada!

    A panelinha è a mesma coisa aqui...
    Acho que essa è uma experiencia que sò passa mesmo quem vai viver DE VERDADE em um paìs diferente.

    Turista sempre vai ter ideia de que aquele lugar se resume aos belos lugares em que frequentou durante as ferias.
    E quem faz intercambio, tem uma visao muito limitada a respeito de tudo, pois nao tem uma convivencia de 360° com o lugar que vive... afinal o seu "mundinho" se resume a casa, escola ou trabalho.

    Eu moro na Italia como vc sabe, e sinto exatamente da mesma forma tudo o que vc descreveu.
    Quem diz o contrario, (ai me perdoe quem se sentir ofendido) è pq tinha uma vida muito ruim no Brasil para aceitar ser tratada em determinadas maneiras e achar que està tudo muito bem.

    Eu vim de uma vida muito boa, uma emprego muito bom, amigos maravilhosos e uma familia super equilibrada, logo... pra mim, o a realidade que eu vivia no Brasil era a melhor do mundo. O resto è ilusao! :)

    Bjssss

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  4. Bem interessante saber os costumes de outros países. A gente meio que percebe que existe "outros mundos".

    Beijocas

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  5. Humm, esse post me deixou um pouco confusa... eu não conheço a realidade americana, mas conheci muitas pessoas que fizeram intercâmbio em várias partes dos EUA e tiveram uma experiência super positiva. Claro que problemas no decorrer do caminho aconteceram, mas foram exceções. Também acredito que nem tudo é um mar de rosas, como as empresas de intercâmbio costumam vender os seus pacotes, mas a adaptação e como cada um vai encarar os eventuais problemas que surgirem é algo muito, muito pessoal.
    Enfim, hoje se eu não fosse brasileira e tivesse que escolher entre fazer um intercâmbio no Brasil ou nos EUA, sem dúvida escolheria os EUA, haja vista a brutalidade que houve no RJ com a turista americana e o turista francês naquela van (fora outras pessoas que não denunciaram o crime) e outras violências que acontecem a todo o momento no Brasil. Claro que isso pode acontecer tb nos EUA, mas pelo menos ai os criminosos não ficam impunes, já no Brasil...vc. sabe.

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  6. Gisley agora a pergunta que não quer calar, por que essas family host fazem isso com os estudantes se eles nao querem um estranhgeiro em casa meu Deus? Tem algum desconto no imposto pra quem recebe intercasmbistas ? Eu não desacredito de nada que vc falou e o alto consumismo no natal a gente tbm vê por aqui.
    Bjosss e linda semana pra ti

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    1. Oie Renata, eu não sei como funciona essa coisa, mas eu acredito que essas famílias/empregadores podem ser denunciados sim.E outra, quando a pessoa chega no país como intercambista,a instituição que vendeu o pacote de intercâmbio não é mais responsável por ela.Eles são apenas responsáveis por papeladas, encontrar um empregador/family e fazer as coisas encaixarem.

      Chegando aqui, vc tem um handler, que é uma instituição americana que trata dos casos de intercâmbio que fez parceira com aquela empresa no Brasil. De agora em diante, se algo der pau, vc tem que entrar em contato com eles e colocar o inglês p/ funcionar daquele momento em diante, por isso quando me perguntam se devem vir com o inglês básico para o país, eu digo que não.É assim que funciona.

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  7. Eu acho engraçado ( e me encho de esperança) quando vejo esse tipo de post e a Rebeca falando o contrário. Eu estou louca para mudar para Boston e conhecer outro EUA, porque o que eu conheço aqui é bem assim como você descreveu. O que eu pensei é que talvez, pelo fato da Rebeca, além de estar no Norte, já ter vindo casada com um americano e por tanto, de alguma forma fazendo parte da cultura do país de uma forma diferente da gente, as experiências sejam completamente diferente. Eu conheço amigos brasileiros que moram no norte, que vinheram como estudante ou são casadas com brasileiros e elas têm relatos parecido com os meus.

    A única coisa é que acho que os americanos têm bastante paciência com o meu inglês ruim. Sobre o item 2, eu concordo plenamente. Até na faculdade, quando eu fui fazer minha matrícula, a pessoa responsável me deu um sabão porque eu tinha que saber algo. Ela foi tão grossa que eu respondi "você precisa lembrar que eu sou estrangeira e que essa informação não está no site da univresidade e nem no google". O item 3 é uma droga, eles se fecham de um jeito que eu ainda não sei como fazer parte de um grupo. O item 4 eu não sei, minha chefe é brasileira e um amor de pessoa. A falta de educação acaba comigo!!! Já escrevi alguns posts sobre arroto, mas nunca tinha falado dessa falta de educação de enfiar o dedo na boca para limpar a sujeira. Eca!!! Para mim o primeiro mês foi ótimo, dureza foram os outros meses. Ser amigo nos EUA, na nossa idade é algo que eu ainda não compreendi, então não posso falar. Os outros três últimos itens eu concordo 100%.

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    1. Lorna, achei pertinente comentar aqui para falar que eu vim para o EUA como estudante, solteira e mesmo assim minha experiencia foi bem positiva, como a da Rebeca. Nao posso dizer como e' a diferenca de morar em regioes diferentes, pq sempre morei no Mid-West. Passei por barras, mas acho que ela estao mto mais ligadas com estar sozinha e um lugar diferente, do que por viver entre americanos!!

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    2. Que bom, Aline! Eu nunca tinha ouvido alguém comentar isso e achei ótimo saber. Eu vivo aqui faz 3 anos e se estivesse sozinha, certeza que já teria voltado. Minha experiência aqui no Alabama foi/é muito ruim!

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    3. Eu tb comentei agora no comentario da Rebeca. E como a Rebeca e a Aline soh tive experiencias otimas. E morei em 3 Estados diferentes, um no Norte (Massachusetts onde a Rebis mora) e no Arizona e agora New Mexico (southwest). E sim, vejo diferencas de uma regiao pra outra. As perspectivas mudam. Bryan achou o povo em MA muito Stuck Up (metido) e muito superficial por estarem sempre on the go, sempre ocupados. Eu ja nao via isso porque eu estava la, e sabia como o ritimo de vida era por la. As pessoas sao mais ocupadas, sim, o frio la ajuda um pouco as pessoas a serem mais "fechadas" mas no verao eh outra coisa, super alegres, super educadas, davam tchauzinho, conversavam comigo e principalmente quando sabiam que eu era de outro pais. Outros nao me davam muita bola porque eu era brasileira ja que tem areas em MA q tem brasileiros demais e nem todo americano gosta disso... mas digo, ateh mesmo numa regiao ha diferencas. Nao podemos generalizar. Quando mudei pro Southwest (Arizona e NEw Mexico) meu DEus, como o povo aqui eh receptivel. Sao super legais. Eu nunca tinha sido abracada por americanos antes. E aqui o povo vive me abracando. O grupo com quem comecei enfermagem aqui eram otimos comigo, me abracavam, me ajudavam, sempre me elogiaram. E agora o mesmo com o novo grupo. Eu nao divido que tenha sim Americanos sem nocao, e ruins, mas nao acho que devemos generalizar como se o povo Americano todo fosse o que os que voces experienciassem fosse. Sim, tem diferencas culturais, mas grande parte disso depende de pessoa pra pessoa, e nao tanto de cultura pra cultura. Nao sei explicar. Espero que voces possam ter experiencias melhores por aqui. :)

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  8. A minha visão dos EUA sempre foi essa mesma. Isso que qdo fui à Disney, nos meus 15 anos, já tinha notado isso tudo, e olha que é tempo pra caramba desde então... Acredito que os americanos se acham os reis da cocada, que podem fazer tudo o que querem e agora estão abrindo as portas pq o país está defasado por causa da crise... Acho que é uma boa chacoalhada que eles levaram.

    Kisu!

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  9. Gisley, eu acho que se alguem viaja para um outro pais (para morar/trabalhar) e esta esperando tudo ser flores, esta pessoa e' mto ingenua e precisa pesquisar + antes de sair do conforto de casa. Dos itens que vc citou, a maioria eu n diria que sao itens exclusivos de americanos, mas sim itens do mundo adulto que vivemos. Felizmente, eu nunca tive nenhum problema por falta de ingles. Qndo me mudei para ca' nao falava nada, e o pessoal do meu trabalho se virava nos 30 para me entender e para fazer eu entende-los, com uma boa vontade imensa!! Acho que existe gente sem paciencia, ate no Brasil mesmo a gente ve umas olhadas tortas por conta de sotaque rsrs Tbm acho que no geral, em qqr cultura as pessoas esperam que a pessoa que vem de fora se adapte e se esforce para se adaptar. Vamos encontrar pessoas com ma vontade, mas isso a gente encontra entre americanos e entre brasileiros tbm! Intolerancia nos paises ocidentais nao e' uma coisa cultural, mas sim individual. Sobre panelinha, eu acho que ser humano gosta de panelinha, ser inclusivo nao e' uma qualidade da grande maioria das pessoas. Qndo estava no Brasil, tinha panelinha no meu trabalho, panelinha na facul, panelinha nas festas que ia... era panela em tudo qnto e' canto rsrsrs Os boss-zilla tbm acho que e' algo individual, ja vi mto patrao terrorista no Brasil, que fizeram a vida de funcionarios um inferno! Eu n senti diferenca entre amizades aqui e no Brasil. Fiz amigos americanos que me acolheram como familia, e mtas vezes valorizam nosso relacionamento mto mais do que amigos que deixei no Brasil. Eles inclusive fazem meu holiday menos triste rsrs Estar longe da familia no Natal e' algo complicado (felizmente so precisei viver isso 2 vezes), mas nas duas vezes fui acolhida por amigos que veem o Natal da mesma forma que eu vejo, sem a superficialidade que o mundo hj prega. Table manners e' diferente no Brasil e aqui, mas eu nunca lidei com gente arrotando em publico e nem limpando os dentes rsrsrs Ainda bem :)
    Meu comentario ficou enorme, sorry, mas e' que queria dividir a minha experiencia e opiniao :) Nao acho o USA dreamland, mas como a Sandra comentou, a mudanca de pais acaba sendo uma experiencia mto individual, e quem muda tem que estar preparado que a vida aqui nao vai ser conto de fadas, ela vai ser tao dura qnto no Brasil, menos a familia e com o extra de que vc precisa criar vinculos com pessoas!! Mas acho que ate se mudasse de estado no Brasil passaria pela mesma coisa!! Bjss

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    1. Eu tb tive uma experiencia e tenho otima aqui Aline. Tb concordo, era isso que eu estava tentando dizer no comentario que deixei mais acima, que certas coisas sao "individuais" e nao devem ser generalizada. Eu tb tive um boss maravilhoso que ateh hoje vou visitar quando volto pro Arizona. Co-workers que choraram quando fui embora. Eram minha segunda familia. E aqui em New Mexico na faculdade, eu estou tendo uma segunda familia novamente. Os Americanos sao otimos comigo, me dao a maior forca, sao super carinhosos. Eu entendo que existam sim Americanos porcos, que sejam preconceituosos, que tratem empregados de maneira ruim, mas isso nao eh coisa de AMERICANO, no BRasil tem MUITO disso. E assim tb como em outros paises.

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  10. Que post legal, Gis!!!

    E olha, te digo que o mesmo vale pra outros países, heim.
    Quando tava na Holanda, conheci histórias de aupairs (na maioria) que eram tratadas como verdadeiras empregadas domésticas, e famílias que nem as deixavem ir ao tal curso de holandês q elas deveria seguir.

    Aqui na Itália, eu vejo muito intercambistas, mas eles moram mais po conta própria dividindo um sala quarto com alguém, ou então nos apts pra estudantes, etc. Mas preconceito... esse aparece sempre, né. Seja pra intercambista, seja pra residente, seja até mesmo pro cidadão que tem a pele um pouco mais escura do que a maioria. É triste.

    Beijo

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  11. Oi Gisley,

    Precisa ter jogo de cintura para morar no exterior. Após quase 14 anos de Itália, ainda me surpreendo com algumas atitudes, mas procuro colher o que há de positivo pra colher.

    :)

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  12. é lindeza.. em terra de estranhos.. kem tem ke se habituar é a gente.. ja passei por isso tbem.. bjokas e sucesso

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  13. Voce falando do pessoal arrotar em publico, por aqui (NY) nunca vi isso nao, alias ja vim sim mas a pessoa que fez era turista e nao americano, talvez isso varie um pouco do nivel de educacao de cada um. E quanto a falta de paciencia com o ingles, quando eu cheguei aqui nao falava quase nada e ainda nao falo bem mas em todo lugar que vou sou super bem tratada, com excecao de uma vez no posto do SSC mas a mulher me discriminou por conta de ser estrangeira e nao por causa do ingles. Acho que a maior parte das outras coisas nao e exclusividade daqui nao, por exemplo se sentir sozinho, dificuldade de fazer amizades, gostar de panelinhas isso tudo acontece em muitos paises inclusive no Brasil. Uma diferenca grande que notei aqui foi que o ritmo de vida e muito acelerado, ta todo mundo com pressa o tempo todo e dificil pra eles sentar e relaxar e aqui a sociedade em geral e muito consumista, talvez pelas facilidades e precos acessiveis em todo lugar.
    Beijinhos

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  14. Que post legal!

    Engraçado que quando planejamentos férias, intercâmbio ou mudança para outro país nós nunca pensamos no lado negativo, porque né? Mas é sempre bom saber o que pode acontecer lá fora, ter umas dicas para não ser pego de surpresa.

    Xerooo! =)


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  15. Gostei do post, Gisley! Acho importante esse "chá de realidade", porque algumas pessoas tem uma visão muito sonhadora de morar fora, fazer intercâmbio e tal. Nunca fiz, mas já sabia mais ou menos de algumas coisas que você postou aí. E quanto ao fato de não terem paciência caso a pessoa não fale inglês fluente, isso acontece em vários outros lugares, também. Fui à Espanha e França em 2010, e presenciei isso de perto. Se você não sabe, também não existe um esforço pra você ser entendido. Mas enfim, ainda bem que nem todas as pessoas são assim... Um abraço, e fique com Deus!

    http://filhadosoberano.blogspot.com.br

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  16. Pelo menos aqui na parte que moro na Suécia o pessoal tem muita paciência com o meu sueco.Quando não vai de jeito nenhum eles trocam para o inglês sem problema nenhum!

    O Johan e eu queremos visitar os USA , ainda bem que como turistas as coisas são melhores.

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  17. HAHAHAHAHA é exatamente assim!!! Adorei teu post e a iniciativa de mostrar aos outros que os EUA não é aquilo tudo que a gente pensa ser. Quando falam sobre intercâmbio lá, todo mundo acha que é o máximo e que vai ser tudo às mil maravilhas simplesmente por ser "os EUA"....
    Beijos!

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  18. heheeh Ai Gi! Deu risada agora.... é verdade messsssssssmoooooo!!!!!!!!!!!!!!!

    Gente, meu inglês não é tão ruim, to aprendendo ainda, mas quando não entendo e peço para eles repetirem... parece que eles se sentem fazendo um favor!

    Em relação ao #2... totalmente certa! Quando eu tava no aeroporto voltando pro Brasil, desta última vez, em Seattle, eu tinha que fazer meu próprio check in. E eu não tinha a mínima idéia. Tava cheio de trabalhador atrás do balcão e eu pedia ajuda e eles só olhando... até que eu me irritei e falei que eu não era a funcionária alí e não era obrigada a saber fazer o troço... aí veio uma mulher bem grosseira e fez o troço pra mim.

    Bom todos os demais itens da sua lista... eu concordo.
    Em relação ao arroto.... é sério! Ohhh gosh! Como eles arrotam!!!!! Como se fosse parte da educação!
    Coitadinhos dos meus filhos.... tão educadinhos! Quando chegarem aí vão virar uns vikings hahahahah

    Beijos!

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  19. Mesmo com tanta dureza...será que DEUS me exportaria também????...rsrsrsrs...
    Beijão,pessoa muito querida e companheira!

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  20. Adorei o post, mas o idem sobre limpar os dentes com o dedo è o pior....argh que nojo!

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  21. Gi, eu acho que isso nao deve ser relatado como "NO EUA" ou "Americanos" porque nao sao todos e nem eh tudo assim. Acredito que existam sim Americanos ruins, ja vi host families tratarem au pair como cachorro, e olha que eu fui Au Pair e conheci muitas delas nestes anos todos desde que vim como au pair em 2004. Claro que nem tudo sao flores, mas eu conheci MUITO mais au pairs que tiveram experiencias fantasticas aqui do que au pairs que Nao tiveram. Nao podemos generalizar e dizer que um povo todo eh de um jeito baseado apenas na experiencia propria e no que escutou de outras pessoas. Nao podemos apenas olhar o lado negativo e dizer que eh sempre assim, que isso eh algo que acontece no geral, e nao dar valor a quem conta uma experiencia positiva. Eu morei em 3 Estados nos EUA, estou aqui ha quase 10 anos, e nunca tive uma experiencia ruim com um Americano. Sempre fui muito bem tratada. Ou melhor, vou corrigir, a unica experiencia que tive ruim foi quando tive um data que arrotou e peidou em publico quando estava comigo. Aquilo pra mim foi o oh. Mas isso foi 1 experiencia ruim em quase 10 anos de EUA. Sim, conheco uma pessoa que assim como voce, nao teve experiencias muito boas, ela mora em MI. Ela soh sabia julgar os americanos que conhecia. Muitas vezes ela dizia que Americano nao sabia receber visitas, que eram cafonas soh porque serviam comida em prato de papel. Eu sirvo em prato de papel dependendo da comida. Acho que isso eh algo que devemos ser abertos. Pra eles certas coisas que eles fazem eh normal, mas pra gente, que foi criada numa cultura diferente nao eh. Mas nao eh porque pra gente nao eh que eh errado. Entende? Acho que quando a gente muda pra um pais diferente a gente tem que ter a cabeca aberta e ser flexivel e "adaptar" a situacoes. Nao significa que teremos que arrotar, e fazer certas coisas que eles fazem, mas que nao devemos julgar como certas atitudes sendo a de um pais e povo inteiros. Eu conheci varias familias Americanas, muitas host families de amigas minhas que eu ia na casa, passava tempo junta, a familia do meu marido e de amigos deles, e vejo muita uniao. Vejo muito carinho. Claro vejo tb certos pais sendo meio "frios" na criacao dos filhos, ja ouvi gente falando de experiencias ruins tb, e acredito. Nao duvido nao. Mas o que quero dizer eh que tem muitas dessas coisas no Brasil tb. Nao eh tipico de uma nacao apenas, mas sim de varias. Assim como a Aline falou, muitos comportamentos sao individuais. Ja vi muita gente no Brasil em panelinha, nossa, e como. Ja vi muita gente no Brasil arrotar no meio dos outros, cutucar comida com os dedos nos dentes. Nem aqui, nem em MA, nem no Arizona e nem em outros Estados que visitei vi pessoas fazendo coisas assim. Ja vi palitarem os dentes (que no Brasil pra algumas pessoas eh falta de educacao mas pra outras nao eh), e assim vai. Eh muito relativo. Fazer um post assim falando de uma nacao inteira seria o mesmo que fizessem um post do Brasil falando que toda brasileira eh puta, que todo brasileiro fede (se alguem entrar num onibus publico no Brasil num dia de 40 graus e ter essa experiencia e sair pelo mundo dizendo que Brasileiro fede...)... nenhum lugar, principalmente paises como Brasil e EUA que sao grandes e tem varios Estados e regioes diferentes com culturas diferentes ateh mesmo dentro deles, tem um povo IGUAL,que eh perfeito ou que eh ruim por total.

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  22. Sobre falar o idioma fluentemente ou não, acho que acontece em todo lugar, pois a fala é geralmente vista como o reflexo da "inteligência". Então quando o outro fala mal, dificilmente as pessoas conseguem ver que essa pessoa é inteligênte. Associam com as pessoas que tiveram pouco (ou nenhum) estudo e que não conseguem se expressar corretamente. Basta ver que quando um deficiente auditivo fala, todo mundo acha que ele tem deficiência mental associada, o que geralmente não é o caso!

    E sobre o funcionamento "das coisas", é verdade que eles não conseguem imaginar que a gente não saiba. Quando comecei a trabalhar na França e comecei a fazer perguntas sobre os descontos benefícios, férias, eles achavam que literalmente eu vinha de outro planeta! Aqui criança tem que ter seguro para ir para a escola, eu comentei que achava absurdo exigirem isso, mas ninguém entende o meu ponto de vista... Outra vez meus interlocutores ficaram chocados pois eu nunca tinha lido os livros clássicos da literatura francesa (que eles leem geralmente em resumos na escola) e que fazem parte de suas referências culturais. Eles perguntaram entao o que a gente lia na escola, eu disse que os clássicos da literatura portuguesa e brasileira!!! Outro dia um colega muito querido me perguntou pq eu escrevia meu blog em português e não em francês, ao que respondi que me sentia mais a vontade com o português. Ele ficou surpreso, e conversando no final ele me disse que achava que eu morasse na França há anos e anos e que tivesse feito meus estudos aqui... E que meus errinhos de fala ou escrita eram porque eu não tinha aprendido direito!!!

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  23. Gisley, adorei o post! Muitas dessas coisas eu não fazia ideia! Minhas irmãs moraram nos EUA fazendo intercâmbio e eu vou até perguntar elas como eram as coisas no ponto de vista delas. Elas moraram em lugares completamente diferentes uma da outra e acho que vai ter briga kkkk
    beijos

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  24. Ola, querida Gisley
    Postei as 10 coisas que detesto tamb...
    Bjm de paz e bem

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  25. Olha a coisa nao 'e facil mesmo viu?Costumo dizer que nem a Disney World 'e tao Disney World quanto parece lol,ja vi varios depoimentos de meninas que veio pra trabalhar e enfrentaram muitas dificuldades,a pessoa tem que vir ciente de que nada 'e so flores,ouvi o depoimento de uma menina que os patroes diziam:Ah voce vai tirar feria conosco no Havai,quando chegava la ela percebeu que so queriam levar ela pra ficar com as criancas enquato eles aproveitavam as ferias,eu que vim pra ca com meu esposo ja nao foi facil imagina pras meninas que vem e nao tem apoio,'e claro que tem meninas que se dao super bem com os patroes,mas 'e sempre bom ter varias experiencias como base.
    Quanto a americanos que ficam arrotando ainda bem que nunca vi isso por aqui,mas nao duvido que tenha,eu ja achei mais facil fazer amizades com americanos do que com brasileiros e eles sempre sao pacientes porque sabem que ainda nao sei falar ingles e ate querem aprender palavras em portugues,ja com relacao a brasileiros eu achei eles mais distantes ainda mais com aqueles que estao aqui recentemente,mas eu nao me importo porque sei que aqui cada um se vira sozinho mesmo e antes de vir pra ca ja sabia que nao se deve esperar muito dos outros,viver em outro pais nao 'e facil,'e preciso muita calma.
    Parabens pelos posts ... Bjs :*

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  26. e nessas horas eu agradeço ter ido parar na Colombia onde todo mundo ama brasileiro e adora português, e sabe eu não fiz amigos na Colombia mais marido fez e o não deixaram a desejar foram realmente amigos... bjos

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  27. Quando fui a primeira vez no correio tb me disseram que eu tinha que escrever no envelope "exatamente como aprendi na escola". haha Mas eu fiz como aprendi na escola, mas minha escola era diferente da dela lol.
    Enfim... seu post é super valido para quem pretende ir morar nos EUA, mas acho que eu preferia ler os 10 bons motivos de ser morar nas terras americanas.
    bjs

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