independência
in.de.pen.dên.cia
sf (in+dependência) 1 Estado ou qualidade de independente. 2 Libertação, restituição ao estado livre; autonomia. 3 Caráter independente. 4 Meios de fortuna bastantes que permitem a uma pessoa viver independentemente.
in.de.pen.dên.cia
sf (in+dependência) 1 Estado ou qualidade de independente. 2 Libertação, restituição ao estado livre; autonomia. 3 Caráter independente. 4 Meios de fortuna bastantes que permitem a uma pessoa viver independentemente.
Esses dias andei refletindo como o conceito de independência permeia a sociedade que eu estou inserida.Algumas pessoas quando chegam por aqui ficam chocadas com a dinâmica americana no que se diz à relações de amizade, namoro, casamento, etc.
Ouço muitas pessoas dizendo que querem serem independentes de uma maneira ou de outra, seja financeiramente,emocionalmente, no âmbito familiar entre outros.
Quero deixar bem claro que o intuito aqui não é criticar quem sabe se virar, quem gosta de trabalhar, quem gosta de ganhar dinheiro,quem quer fazer uma carreira de sucesso, quem optou por uma vida de solteiro, quem sai para se divertir sem o(a) amado(a), isso ou aquilo, mas com qual motivação e que conceitos permeiam a nossa visão de independência, às vezes tão deturpada que acaba trazendo mais males à nós e aos que amamos em nome de um “ideal” ou algo que foi imposto como “must have”[ o individualismo, que segundo o dicionário Michaelis significa a posição de espírito oposta à solidariedade].
[ABRE PARÊNTESE]
Uma das coisas que tenho notado em terra fluorescente é que os americanos não sabem lidar com favores. Para eles, se alguém faz um favor, eles se sentem na obrigação de “pagar” ou de beneficiar a pessoa de algum modo, mesmo que esta não esteja esperando nada em troca.Eu vejo isso mais como uma consequência da tal independência que diz “não gosto de dever nada a ninguém ou não darei a chance de alguém passar alguma coisa na minha cara”.
Eu acredito que seja em amizade, isso ou aquilo a gente deve fazer algo porque é de coração e não pela política de uma mão lava outra. Toda vida que entrei nessa eu só me frustrei. Tive expectativas em cima de coisas que nunca foram prometidas à mim.
Eu acredito que seja em amizade, isso ou aquilo a gente deve fazer algo porque é de coração e não pela política de uma mão lava outra. Toda vida que entrei nessa eu só me frustrei. Tive expectativas em cima de coisas que nunca foram prometidas à mim.
Essa semana mesmo meu esposo compartilhou comigo um episódio de um colega de trabalho. Vou chamá-lo de Rosafaldo.Um amigo de Rosafaldo o chamou para ir ao restaurante e disse que era por conta dele. Muito bem, Rosafaldo foi, tiveram um tempo ótimo.
Na próxima vez que saíram, o amigo de Rosafaldo fez a seguinte pergunta: Bom, já que eu paguei a conta passada, vc vai pagar essa né?
Na próxima vez que saíram, o amigo de Rosafaldo fez a seguinte pergunta: Bom, já que eu paguei a conta passada, vc vai pagar essa né?
Eu não sei como Rosafaldo respondeu a tal ofensa, mas eu responderia da seguinte maneira: Não. Eu vou pagar o que eu achava que não lhe devia. Vc tem a nota? – quem me conhece, sabe... Eu entro é rasgando!
A política da mão lava outra acaba em episódio como esses.
[FECHA PARÊNTESE]
Às vezes eu me pergunto de onde vem essa nossa idéia de que podemos ser de fato completamente independentes.Podemos ser interdependentes, mas independentes...Será? Independência pra mim é não precisar de ninguém pra nada em nenhuma ocasião, ser capaz sempre de se virar sozinho de tal forma que o mundo gira em torno das suas vontades, expectativas.É a capacidade de ir e vir, de abraçar e abandonar quando quer.Infelismente no mundo que vivemos temos contas para pagar, amizades para regar, frustrações para lidar.
Se uma pessoa se acha tão independente[não precisar de ninguém, faz o que quer quando quer e bem entende], que essa deixe de pagar a conta de luz por 1 mês e veja se ela não é cortada. Isso é um exemplo besta, mas tem um fundo de verdade.
Se uma pessoa se acha tão independente[não precisar de ninguém, faz o que quer quando quer e bem entende], que essa deixe de pagar a conta de luz por 1 mês e veja se ela não é cortada. Isso é um exemplo besta, mas tem um fundo de verdade.
E o que dizer das pessoas que não querem depender de ninguém? Vejo muitas mulheres que batem no peito pq não dependem financeiramente do marido, mas não tem culhão pra dizer um não para os outros, aguenta tudo do[a] chefe/colegas de trabalho/ amigos por uma “recompensa” que elas nem sabem se vai ganhar.Gostei muito desse post escrito por essa querida blogueira que mora na Irlanda, questionando o conceito de independência.
Gente, não há nada de errado em querer trabalhar e ganhar dinheiro,fazer sua carreira. Na verdade isso é necessário.A renda de uma pessoa[na maioria das vezes] não dá para cobrir todas as despesas, muito mais quando se têm filhos.E outra, emprego hoje em dia, a qualquer momento você ou o seu esposo podem ser demitido.Essa é a realidade.Por isso que é importante que ambos trabalhem, estudem, etc.
Também é necessário que a mulher trabalhe porque como aconteceu com algumas mulheres que conheci por aqui, o esposo faleceu subitamente.Foi o caso da minha sogra, da sobrinha dela e da cunhada dela também. No caso da sobrinha, o esposo faleceu e ela ficou com 3 filhos para cuidar.
Porém trabalhar, estudar e fazer uma carreira profissional pra não depender de marido[como se o que ele tem não fosse dela] ou porque pode acontecer dele pedir o divórcio não é uma boa ou a melhor motivação.Você casou pq vc queria dividr uma vida com essa pessoa e vcs poderiam contar um com o outro no momento de dificuldade.
O que é dele é seu.O que é seu é dele.Pq se for pra ter essa mentalidade de que isso é seu e isso é dele, era melhor ter ficado solteira(o) ou namorando forever, sinceramente.Não vale a pena a dor de cabeça e o inferno que isso causa.
Mas ao mesmo tempo eu entendo que no mundo em que vivemos, as pessoas tendem a medir independência pela conta bancária e o emprego que os outros têm, mesmo que isso signifique que eles sejam desprovidos de qualquer inteligência emocional,relacional ou espiritual.
Também é necessário que a mulher trabalhe porque como aconteceu com algumas mulheres que conheci por aqui, o esposo faleceu subitamente.Foi o caso da minha sogra, da sobrinha dela e da cunhada dela também. No caso da sobrinha, o esposo faleceu e ela ficou com 3 filhos para cuidar.
Porém trabalhar, estudar e fazer uma carreira profissional pra não depender de marido[como se o que ele tem não fosse dela] ou porque pode acontecer dele pedir o divórcio não é uma boa ou a melhor motivação.Você casou pq vc queria dividr uma vida com essa pessoa e vcs poderiam contar um com o outro no momento de dificuldade.
O que é dele é seu.O que é seu é dele.Pq se for pra ter essa mentalidade de que isso é seu e isso é dele, era melhor ter ficado solteira(o) ou namorando forever, sinceramente.Não vale a pena a dor de cabeça e o inferno que isso causa.
Mas ao mesmo tempo eu entendo que no mundo em que vivemos, as pessoas tendem a medir independência pela conta bancária e o emprego que os outros têm, mesmo que isso signifique que eles sejam desprovidos de qualquer inteligência emocional,relacional ou espiritual.
E o divórcio pode acontecer? Sim. Muitos dizem: mas ele pode mudar de idéia. Sim, mas vc tb pode! Eu acho que se a gente tenta fazer algo no intuito de se proteger de algo ruim, a gente acaba agindo como se essa coisa ruim já tivesse acontecendo mesmo que não seja o quadro real da nossa vida. E sem notar, a gente já está atraindo aquela coisa ruim pq já passamos a agir de maneira diferente. Talvez o divórcio não esteja na mente do cônjuge mas está na mente da outra pessoa pois foi arraigado no medo.Gente, a única maneira que eu tenho visto casais de longas datas sucederem na vida e não terem se divorciado e nem traído um ao outro, foi pq um focou na felicidade do outro e vice-versa. Quando a gente se ocupa com a felicidade do(a) nosso(a) esposo(a), vc não tem tempo pra pensar em divórcio.
Como vc pode focar na felicidade de uma pessoa se vc tem que cobrir todas as suas bases para se proteger dela?
Como vc pode focar na felicidade de uma pessoa se vc tem que cobrir todas as suas bases para se proteger dela?
Existem muitas outras coisas que podem acontecer na nossa vida e se a gente for tentar se proteger de tudo que poderá a vir acontecer, é melhor a gente ir morar numa caverna.
Agora se vc fez o seu melhor e a pessoa não quer mais, bola pra frente, quem perdeu foi ela e vc vai ganhar um mundo novo à sua frente e conhecerá uma pessoa melhor ainda.
Conheço pessoas que me dizem que não querem depender de favor ou de ajuda dos outros. Essas pessoas sempre acabam exaustas, esgotadas, drenadas pq elas não conseguem entender que trabalho em grupo é mais efetivo. Várias vezes fui à sociais em na casa de um casal da igreja onde a esposa passa o social inteiro limpando a cozinha e deixando-a impecável.
Muitas mulheres oferecem para dar uma help mas ela insiste que ela é muito particular com a cozinha dela e gosta das coisas feitas de um certo modo.Bom, quando ela finaliza todo o processo, ela não tem mais energia para aproveitar a festa e nem energia para interagir com as pessoas.Ela está cansada demais. Focou tanto em ter algo tão limpo e terminar por si só que ela não tem estamina pra ser uma boa anfitriã.Tudo em nome da independência.Da autonomia.
O fato que estou abordando esse assunto hoje no blog é porque o que eu tenho vivenciado na american way of life como ser independente tende a beirar a irresponsabilidade, a rebeldia,indiferença,alienação, a infantilidade regado do sentimento de que ninguém vai me dizer o que fazer.
Quando eu digo que ninguém vai me dizer o que fazer, eu simplesmente estou me submetendo a um conceito ou idéia que foi apresentada à mim por outra pessoa.Se eu for honesta, verei que estou fazendo exatamente o que alguém me disse pra fazer. Hahaha!
O que eu tenho visto é que essas pessoas acabam destruindo suas amizades, suas famílias, suas carreiras. E nessa acabam sozinhas ou acabam na compania de pessoas e circunstâncias que as mostram que elas não são de fato autônomas.
Que nos esforcemos em ser o melhor que podemos ser em todas as instâncias das nossas vidas,mas sempre olhando para real motivação e que ela venha trazer dividendos excelentes, não apenas para nós mesmos mas para aqueles que estão à nossa volta, afinal, a vista do topo da montanha só tem graça se tivemos com quem compartilhar.
Grande abraço e tô de volta!
Muitas mulheres oferecem para dar uma help mas ela insiste que ela é muito particular com a cozinha dela e gosta das coisas feitas de um certo modo.Bom, quando ela finaliza todo o processo, ela não tem mais energia para aproveitar a festa e nem energia para interagir com as pessoas.Ela está cansada demais. Focou tanto em ter algo tão limpo e terminar por si só que ela não tem estamina pra ser uma boa anfitriã.Tudo em nome da independência.Da autonomia.
O fato que estou abordando esse assunto hoje no blog é porque o que eu tenho vivenciado na american way of life como ser independente tende a beirar a irresponsabilidade, a rebeldia,indiferença,alienação, a infantilidade regado do sentimento de que ninguém vai me dizer o que fazer.
Quando eu digo que ninguém vai me dizer o que fazer, eu simplesmente estou me submetendo a um conceito ou idéia que foi apresentada à mim por outra pessoa.Se eu for honesta, verei que estou fazendo exatamente o que alguém me disse pra fazer. Hahaha!
O que eu tenho visto é que essas pessoas acabam destruindo suas amizades, suas famílias, suas carreiras. E nessa acabam sozinhas ou acabam na compania de pessoas e circunstâncias que as mostram que elas não são de fato autônomas.
FONTE/SOURCE: WEHEARTIT.COM |
Que nos esforcemos em ser o melhor que podemos ser em todas as instâncias das nossas vidas,mas sempre olhando para real motivação e que ela venha trazer dividendos excelentes, não apenas para nós mesmos mas para aqueles que estão à nossa volta, afinal, a vista do topo da montanha só tem graça se tivemos com quem compartilhar.
Grande abraço e tô de volta!
Que bom que você está de volta!!
ResponderExcluirA questão da independência é valorizada e ensinada aos americanos desde pequenos!
Não acho nada de errado em ser independente no quesito de se virar para fazer o que gostaria, lutar pelos objetivos, mas convenhamos que NINGUÉM pode ser totalmente independente na questão de relacionamentos, porque nós fomos criados como seres sociaveis. Nós dependemos dos nossos relacionamentos familiares, romanticos, amigos, etc. Fomos criados assim e ir contra esta natureza pode estar na "moda", principalmente na questão da esposa querer ser independente do marido. E aí eu pergunto... será que não estamos colhendo hoje na sociedade as consequencias de tanta gente independente? Relacionamentos vazios e supérfulos, divórcios, desrespeitos aos idosos...
ótimo tópico!
Achei interessante o seu ponto de vista sobre a independência e nele há aspetos que subscrevo, outros, porém, nem tanto.
ResponderExcluirRefiro-me concretamente ao casamento, eu que só casei uma vez e permaneceu há muito tempo com a mesma pessoa. Acho que no casamento a independência económica é vital, porque, queiramos ou não, "dinheiro é poder".
Sempre fui uma feliz mulher casada independente economicamente e nem me passa pela cabeça não o ser.
Quanto ao lenço, creio que se trata de uma blusa de seda com fitas compridas no lugar da gola, que se atam em laço.
Gostei muito de ler o seu post.
beijo
pelo tamanho do texto, vejo que vc alcancou a sua indeendencia internetica...kkkk
ResponderExcluirfiquei pensando em mil coisas pra escrever sobre o seu post. Concordo com algumas coisas, discordo de outras, mas acho que vc defendeu muito bem o seu ponto de vista.
Benvinda de volta a blogsfera
engracado- eu escrendo um recadinho pra vc e vc la no meu blog, deixando um comentario pra mim...que coincidencia!!!!
ResponderExcluirUm bom texto para refletir sobre nossos conceitos de independencia, interdependencia e comportamento.
ResponderExcluirBeijinhos
oi Gisley, confesso que já me considerei bastante independente e meio que fui educada pra não precisar de ninguém... E aos poucos, amadurecendo e percebendo que preciso, foi um passo bem difícil. Eu não sabia como pedir pois nunca tinha pedido ajuda a ninguém. Pra nada! Foi estranho... Mas Deus me mostrou que isso não era humilhação ou fraqueza, era algo normal e que não mordia! rsrsrs As vezes ainda me paraliso, mas Deus me mostra a cada dia, assim como através do seu blog, enquanto estou vivendo e aprendendo!
ResponderExcluirbeijão
Ah Seja bem revinda ao mundo dos blogs!
ResponderExcluirMenina, falou e disse!
ResponderExcluir:)
Gostei muito, e li de um fôlego só.
Parabéns!
Te desejo um lindo e feliz final de semana.
Fique com Deus.
Beijinhossssss,
Cid@
Que bom que vc esta de volta!!! Achei muito interessante seu topico, pra refletir.
ResponderExcluirBeijosss
Oi
ResponderExcluirPasse no meu blog e deixe a sua opinião sobre o que escrevi se desejar.
Legal o seu blog.
O exemplo do Rosafaldo.
ResponderExcluirSer independente é realmente subjetivo. Eu por exemplo, sou independente financeira da minha mãe, mas sinceramente não sou 100% independente do ponto de vista emocional. Não que seja ruim, ao contrário, para mim funciona super bem. Gosto de dividir, compartilhar e saber o que ela acha das coisas (mesmo que eu não vá seguir metade delas).
Em relação a independência financeira no casamento, eu acho que depende muito. Depende do marido, do casal...mas o que eu vejo morando aqui é que independente da esposa ganhar um salário, ela sempre trabalha (seja como voluntária, tomando conta do filho das amigas) e essas funções valorizam o papel da mulher. No Brasil, se voc6e não ganha um salário já é (mal)julgada.
Da minha parte, eu gosto de trabalhar, eu gosto de ganhar mais um dinheirinho para gente, mas isso não faz de mim independente financeiramente do meu marido. Aqui em casa, a gente sempre fala o que comprou, se deve ou não comprar tal coisa, as coisas são discutidas. Pode ser um jogo de videogame ou roupa, a gente sempre conversa antes de comprar, porque apesar dos dois salários, o dinheiro tem um dono só: nós 2 ;)
Ah, sobre a história do Rosafaldo, achei tão surreal. Que situação chata! Eu provavelmente não saberia o que responder e acharia que não estava entendendo. Sei lá, se você presenteia alguém com algo, não deveria esperar nada em troca né?
ResponderExcluirComo sempre um post maravilhoso, carregado de sabedoria e verdade. Adorei tudo o que está escrito.
ResponderExcluirQue bom que você voltou!!!
bjos
LORNA,
ResponderExcluirVc foi em cima! Não importa se for marido, roomate, morar com a família ou o que quer que seja,para que as coisas funcionem bem,para se dar bem, a interdependência, ainda é a opção mais saudável.
Bjos
muito interessante seu post. Independencia verdadeira ninguém tem, de certa forma somos todos dependentes de alguém. Afinal é por isto que o ser humano vive em sociedade. Independência financeira não é certeza de felicidade nem de infelicidade. E realmente casamento e indepêndencia são meio contraditórios... Acho que o importante é encontrar um meio termo... Feliz 2012..bjs
ResponderExcluirOi Gi,
ResponderExcluirPrimeira coisa, eu adoro os nomes fictícios que você escolhe. Um melhor que o outro, mas o Oscar continua com o "Astrogildo".
O cara o almoço é um baita sem noção, típico oportunista "toma-lá-dá-cá". Não me agrada, acho que temos que ser maiores que isto. Só a intenção de receber algo em troca no futuro já tira o encanto das vias de gratidão.
Quanto ao individualismo, acho que estamos todos ficando mais sós e mais infelizes.
Bjim
Márcia
Voltou e com a corda e as letras todas rsrsrsrs tava com saudades dos seus post super ultra mega power inspiradores, no Brasil ambos trabalhavam, aqui só meu marido, aqui e lá somos dois juntando ou gastado como um... porque somos um, marido e mulher + unidos em um... bjos e bem vinda !!!!
ResponderExcluirMuito interessante a reflexão! Acredito com que o conceito de independência está sendo usado de uma forma meio "esquisita" por assim dizer, atualmente. É bem isso, querer abraçar o mundo por um sentimento besta de orgulho, achar que assim não se está "devendo favor" para ninguém.
ResponderExcluirIsso vale também para o famoso "não quero incomodar a ninguém", que nada mais é do que o mesmo sentimento: eu não te incomodo, você não me incomoda. Eu não te peço ajuda, você também não peça. Como alguém me disse certa vez: vc sempre incomoda. O ser humano incomoda um ao outro. Não quer incomodar? Vá morar numa caverna. Fato.
Um abraço!
Excelente post! Sempre penso nisso. Pra mim o conceito de independência é totalmente diferente de individualismo. O individualismo muitas vezes faz da pessoa um ser egoísta, preocupado somente com o seu bem estar. A independência pode ser associada a vários conceitos como finanças, tomada de decisões, vida social etc. No quesito finanças, sempre fui uma pessoa dependente e independente, pq por mais que trabalhasse desde os 15 anos de idade, sempre quis laços fortes nos relacionamentos, sejam com família, marido, amizade. Por que dizer “o dinheiro é meu e eu faço o que quiser”, se vc pode compartilhar, tomar decisões conjuntas, ver o que é melhor para ambos os lados etc. Aqui na Suécia, na área financeira, só estou dependendo por enquanto, e acho isso terrível, porque só compartilho e não contribuo. E outra, me sinto dependente nas pequenas coisas como querer pegar o carro e ir a um supermercado comprar o que estou a fim de comer ou passar por uma loja, ver algo que gosta e simplesmente comprar sem ter que perguntar se pode ou não, se o dinheiro dar ou não, se é realmente necessário.. poxa é uma peça de roupa, não é um carro, uma TV ou algum item que vá mexer alterar as finanças do casal ou da família. Quero e preciso trabalhar e sei que tudo tem seu tempo debaixo dos céus. Bjos
ResponderExcluirAcho que uma pessoa independente não deve ser, necessariamente, classificada como egoísta. Da mesma forma que acho que individualismo nada a tem a ver com egoísmo. As duas qualidades a gente precisa pra viver em sociedade.
ResponderExcluirIndependência financeira é ótima, mas é apenas uma das várias formas de se tornar independente, ou não, dependendo do ponto de vista. Quando eu dava aulas para crianças de 6 anos eu sabia exatamente qual criança já era independente, e qual era super protegida pelos pais. Isso aos 6 anos de idade!
O cara do jantar que você citou, não seria, na minha opinião, um individualista, talvez nem egoísta, mas sim um sem noção (aos montes hoje em dia).
Eu acho também que muitas questões são culturais, cujas raízes se encontram na história ( colonização, nã colonização, guerra, opressão religiosa, etc.). E essas características, por mais que não aceitemos ou concordemos, nós nunca vamos mudá-las.
Beijo!
(tentei varias vezes, mas por algum motivo nao consigo comentar no seu blog pelo iPad :S)
atao minha BAIXINHA
ResponderExcluirde volta?
nunca seremos independentes de nós mesmos
kis :=)
Concordo plenamente com você em tudo, não tenho nem o que comentar, post maravilhoso =]
ResponderExcluirBeijão e tenha uma ótima semana,
http://naosecompara.blogspot.com/
http://loselles.blogspot.com/
@loselles
Gi, só discordo em UMA coisa: Essa n é só a "American way of life". O MUNDO está assim. As pessoas n acreditam mais em "dado de coraçao".
ResponderExcluirGraças a Deus tenho uma família em q posso receber sem me preocupar em dar, dar de coracao e saber q eles acreditam, sabe?
Mas n ponho a mao no fogo pelos meus amigos. PQ sei q muitos deles acham q devem algo em troca ou q eu devo algo a eles. PQ o MUNDO agora é assim.
Graças a Deus, meu salvador, nao faço parte desse mundo.
:)
Sou a favor da independência financeira da mulher, pois acho horrível ter que ficar sempre pedindo dinheiro para marido ou família, claro que de vez em quando não tem problema algum, mas sempre num dá, ao menos pra mim...mas a parte emocional é outro assunto, não tem nada melhor no mundo que ter pessoas ao seu lado para te dar uma opinião, para estender a mão quando a gente precisa e o mais importante, não cobrar nada em troca. Bjuxx
ResponderExcluirGisley eu sempre fui independente financeiramente mas de 2 anos pra cá a coisa mudou de uma tal forma que as vezes nem eu mesma me reconheço, pois dependo do maridon pra tudooo. No começo foi muito pior, morria de vergonha de aceitar as coisas dele e me sentia uma inutil( mas isso já era puro orgulho)Hoje ja me acustumei com essa situação mas não me acomodei com ela.Quanto a esse Rosafado ele é um sem noção mas por aqui tbm é assim nada passa batido.Bjkss
ResponderExcluirque saudade daqui!
ResponderExcluirnão tinha pensado nessa palavra "interdependencia"...
fez eu refletir bastante!
bjo
Esse é um assunto muito complicado... para alguns aspectos sou bem independente, mas para outros ainda sou bem dependente e adoro!!! Adoro ser mimada e paparicada, ainda mais pelo marido, e agora pela minha família, mas poucas ocasiéoes em que os vejo...
ResponderExcluirLembro que muito cedo a gente aprender a tomar banho, lavar o cabelo sozinhas e se servir à mesa. Mas tenho amigos que hj tem a minha idade e que não se servem sozinhos, é a mãe que serve todo mundo!!! Não quero criticar ninguém, cada família tem seu modo de funcionamento, mas para mim a mãe não consegue delegar... depois reclamam que os filhos não são autonomos, mas será que elas deixam espaço, quando são elas que separam a roupa, que arrumam as camas, que servem os bebês de 30 anos? A pensar...
Bom final de semana!!!
Gisley, parabéns pelo post!
ResponderExcluirAcho que ser independente é saber se virar sozinho sim. Não necessariamente você precisa estar sozinho pra ser independente. Um casal por exemplo, estão juntos, mas se os dois trabalham e se sentem bem sucedidos, então são independentes. Isso é bom, porque significa que estão juntos por amor e não por dependência.
Beijos!