sexta-feira, 26 de julho de 2013

Tente, invente, seja diferente.

FONTE: GOOGLE


Venho notando algo desde que o ano começou: ser feliz dá trabalho e pede disciplina. Como assim Gisley? Muito simples: são as pequenas coisas que nos tiram do sério, que nos fazem reclamar, que nos fazem ficar num estado mental de constante frustração.
 
Sim, conheço pessoas que são felizes para mais de metro, acordam assim e terminam o dia cheios de energia, mas eles são a minoria. Cansada de apelar para as alternativas mais comuns[reclamar, esperar que o outro mude, esperar que as circunstâncias melhorem, esperar que as coisas aconteçam na velocidade da luz], resolvi agir. Como?
 
MUDANDO O QUE NÃO ESTAVA LEGAL NA MINHA VIDA.
 
1)Se o que você está fazendo não está funcionando, então mude!
 
Seus pais, irmãos, amigos, colegas de trabalho, namorado(a),noivo(a), cônjugue não são responsáveis pela sua felicidade.Pare de colocar nas costas dos outros algo que é responsabilidade sua. O que essas pessoas fazem pra você ou por você deveria ser apenas algo adicionado e não a razão da sua felicidade.Afinal, eles também lidam com pepinos o dia inteiro assim como você! Não é justo com você, não é justo com eles.
 
 
2) Reconheça aquilo que pode ser feito da sua parte para que a situação melhore.
 
Se a vida que você quer não é a que você tem atualmente, o que você pode começar a fazer hoje[dentro das suas possibilidades] para caminhar rumo aquilo que pretende alcançar?
 
Talvez precise mudar sua maneira de pensar?
Talvez precise ler livros sobre o assunto?
Talvez precise conversar com alguém que entende do assunto e é expert nele?
Talvez precise de um coach, mentor ou prestador de contas?
 
 
Se você quer saber como estará daqui há um certo tempo, olhe para a vida de uma pessoa que fez por 10,20,30 anos o que você está fazendo hoje e se pergunte se você quer acabar como ela.Se a resposta é não, algo precisa mudar URGENTE.
 
Com essas colocações mencionadas, eu mudei quando decidi ter um caderninho de gratidão. Nele eu escrevia todas as coisas que eu era grata durante aquele dia[acontecimentos, pessoas, Deus, vida, coisas simples, etc]. Não anotava depois, anotava assim que algo bom acontecia e falava um pouco o porque de ser tão feliz por aquilo. No começo foi difícil criar a disciplina,mas compensou demais!
 
Foi fácil notar a diferença entre os dias em que eu escrevia e os dias que eu não escrevia. Nos dias em que fazia isso, desde o começo do dia até a hora de ir dormir, notei que a minha mente era rodeada de paz, de esperança, de alegria. No dia em que não fazia, minha mente lidava com grandes batalhas contra reclamação, ansiedade,preocupação e irritação.
 
Nos dias em que me exercitava nessa área, eu reconhecia as pessoas pelo que elas eram e representavam pra mim, tudo que elas faziam pra mim e por mim era apenas uma extensão do que elas eram por dentro. Nos dias em que não exercitava, seus defeitos saltavam-me aos olhos e só conseguia enxergar o que não foi feito.Elas se tornavam meramente o que faziam ou deixavam de fazer por mim.
 
Só notei que isso estava acontecendo quando implementei essa prática na minha vida.Hoje, com mais disciplinas, tenho colhido os seguintes resultados:
 
- Parei de me criticar e criticar os outros.
 
- Passei a ser grata por quem sou e pelas pessoas que Deus colocou na minha vida.
 
- Vi muitas coisas lindas que aconteciam comigo diariamente mas eu deixava passar batido.
 
- Encontrei forças para vencer as dificuldades.
 
- Encontrei Deus de maneiras novas, criativas e encantadoras.
 
- A vida voltou a ter  mais sabor.
 
- Aprendi a me responsabilizar pelo que me cabia e parei de "resgatar os outros" das suas responsabilidades.
 
- Aprendi a usar meu tempo melhor.
 
- A ser mais seletiva das coisas que eu lia, escutava e com quem conversava. ( Às vezes é  uma coisinha de nada que leva a pessoa a voltar para aqueles velhos hábitos).
 
- Aprendi a valorizar mais quem sempre esteve lá por mim e parei de dar atenção a quem não valorizava meu tempo, minha amizade e minha pessoa. Aprendi que tem pessoas que precisam da gente[do que podemos fazer por elas] e tem gente que quer a nossa presença. Eu optei pelo segundo grupo.
 
E tantas outras que não lembro agora. Às vezes não são as grandes, mas as pequenas mudanças que uma vez fincadas na sua vida, vão lhe dar a base que você precisa quando decisões maiores vierem ao seu encontro.
 
O que você tem cultivado ultimamente?
Está feliz com os resultados?
 
A única diferença entre a pessoa que você é e a pessoa que gostaria de se tornar é a palavra mudança.
 
 
 
 
 

 
 
 
 

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Tecnolove

FONTE: GOOGLE

Você já se encomodou com o fato da tecnologia estar tão presente nas nossas vidas que às vezes parece até invasivo demais? Você sente falta dos velhos tempos em que os relacionamentos eram mais ao vivo e a cores? Você está divido entre essas duas perspectivas? Então vai gostar do filme Robot and Frank. 

Frank é um cara de idade, que mora sozinho e é um tanto birrento. Sem ninguém por perto e com os filhos criados, ele vive num ócio.Pra falar a verdade, ele vive num chiqueiro. Frank não entende que a vida é curta pra viver o mesmo dia duas vezes. O relacionamento com os filhos é distante e frio. O filho o visita mas ele nem sabe se comunicar ou criar um laço com o ele.Sua saúde parece piorar e o filho, cansado de muitas tentativas frustradas,presenteia o pai com um robozinho.

No começo ele se sente invadido e até mesmo ofendido, mas com o passar do tempo aprende a gostar do bonitinho.Gosta tanto que já não sente mais a falta dos filhos, aliás agora apresenta um comportamento diferente: o carinho, a atenção e consideração dos dois filhos lhe traz desconforto.

Já não se importa se os filhos mantém contato com ele ou não. Seu amiguinho é o robô e com ele'Frank está aprendendo a ter gosto pelo seu passado que uma vez fora sombrio.[Não vou relatar aqui, vcs vão ter que assistir o filme].

Às vezes me pergunto se estamos nos tornando cada vez mais de presença virtual[de metade] ao redor das pessoas que amamos e de virtualidade real. Em uma das cenas onde o robô é desligado por um dos seus filhos, Frank se comporta como se fosse o fim do mundo. Não seria assim o que acontece quando o nosso telefone não pega, a internet dá problema? E se um ente querido deletasse a sua conta do fb?Parece que não nos sabemos nos relacionar sem essas pequenas ferramentas que podem virar muletas caso não tenhamos cuidado.

O tempo passa e Frank é saudoso do tempo em que seus filhos eram pequenos. Ele não entende que o filho já saiu da faculdade, tem uma família, porém nada faz para retomar os laços que foram perdidos ao longo dos anos.A filha roda o mundo e ele não consegue "ver graça" nos projetos  filantrópicos que ela faz.Como não sabe se comunicar, perde a paciência com os dois por pouca coisa.Tem pressa em falar mas não em entender. Quer ser entendido mas se comporta como se entendesse o que eles querem dizer com certas coisas.

O robô se torna mais importante porque Frank sabe que não pode "programar" seus filhos. Foi outra coisa que me saltou aos olhos.O mundo real às vezes dói e nos enchemos de muita tecnologia pois lá podemos criar um mundo paralelo, mas à medida que isso acontece, mais teremos problemas em agir "normal" diante das situações que nos pedem dialógo.

Você já notou que grande parte das pessoas hoje em dia já não sabe ter uma conversa olhando no olho? São muito ocupadas para isso?Já não sabem mais se expressar? Vejo isso muito presente nos adolescentes daqui e às vezes até nos adultos.

Até mesmo onde trabalho, possíveis candidatos cancelam entrevistas com colegas de trabalho através de torpedo ao invés de fazer uma simples ligação. Parece que a tecnologia favoreceu a falta de consideração e responsabilidade.Às vezes as coisas mais importantes se tornam também as mais fúteis, enquanto as mais fúteis passam a ocupar uma cadeia de importância muito maior. Valores são invertidos. 

Eu[contra gosto] tive que criar um fb por causa das coisas do trabalho. Tudo é atualizado de lá: workshops, sociais, mudanças, treinos.Ainda estou me adaptando à dualidade das pessoas por lá. Já rolou um quebra pau por parte de uma amiga que levou algo pro lado pessoal  que meu esposo disse no fb[criou um tb por causa da empresa]  que não tinha nada a ver com ela,mas ela  não fez questão de checar e sim falar tudo que pensa. Detalhe: a pessoa sabe onde eu moro e tem meu telefone. Custa ligar? Fiquei impressionada como tem gente que leva aquela rede à ferro e à fogo.Gente, eu devo ser alienígena mesmo! Como as pessoas levam uma ferramenta que dá margem para tanto desentedimento ou erro de interpretação à sério?

 O "um à um" dá lugar à maioria cuja a profundidade relacional é mínima. A vida virou uma vitrine. A vida virou um post do wall no facebook que é atualizado às vezes à cada hora, [embora a pessoa seja ocupada demais pra sentar e tomar um café com você].Todo mundo vê mas não comenta. Não tem problema, o importante é dá joinha, afinal aquela atualização já está desatualizada se comparada à enxurrada de novas atualizações que recebe-se na tela.O que eu tenho visto muito por lá? Carência, falta de domínio próprio e vergonha na cara.

Nesse filme, você será levado a refletir como o abuso das tecnologias podem levar as pessoas a perderem aquilo que está diante dos olhos dela.O bem mais precioso: os momentos [que jamais irão voltar] nos relacionamentos com as pessoas que amamos. 

De forma solta, alegre, divertida mas ainda assim profunda, Frank e o Robô vai fazer você se emocionar.Às vezes queremos tantas coisas que não são importantes que perdemos o foco do que é importante. Que esse obra prima cinematográfica[ na minha opinião] lhe faça resgastar aquilo que a tecnologia não pode lhe dar : tato, pele na pele, risos e muito amor. 

 O filme dublado você conferir na íntegra aqui.

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