Trilha de hoje: Wonder Woman 1984 Trailer Soundtrack
Ela está de volta. Mas algo falta.
Ela sente isso no íntimo, mas fez as pazes com as escolhas que estavam fora do seu controle.
Em Wonder Woman 1984( Mulher Maravilha 1984, que estreou hoje nos EUA), Diana(Gal Gadot) tem uma vida aparentemente invejável:ela é bem sucedida na carreira, tem a cabeça no lugar, as pessoas a respeitam, é bonita. Aos olhos de muitos, quem não queria ter esses benefícios?
Assim somos nós quando olhamos para a vida das outras pessoas, quer seja pessoalmente ou nas redes sociais. Alguns são levados a pensar que a pessoa teve sorte, que veio de mão beijada. E a gente vai acreditando no filme que só existe na nossa cabeça. A gente não vê o que a pessoa passou, o que enfrentou. Aparência e coisas tangíveis não mostram as noites mal dormidas, os sacrifícios, os insultos. A gente fica cego da nossa própria inveja.
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| FONTE/SOURCE: GOOGLE |
Vamos acreditando que o melhor é para os outros e o pior é para nós. E no intuito de ser visto,nós começamos a nos comportar ou desejar coisas que vão contra a nossa índole. Ficamos suscetíveis a pessoas altamente charmosas e manipuladoras, com promesas falsas. Pessoas que nos colocam no pedestal, porém nos tiram de lá na mesma velocidade.
Chegamos até a acreditar que a razão pela qual algo falta para nós é porque o outro tem "o que é nosso", não entendendo que essa mentalidade de deserto/escassez só piora o nosso estado emocional,revelando a contínua carência e baixo auto estima que recusamos a trabalhar em nós mesmos.
Reféns de validações, somos capazes de fazer qualquer coisa para não virar a mosca na parede ou o cocô do cachorro. Mudamos de gostos, de estilo, de aparência, princípios. Estamos abertos a negociações. Mal sabemos que essas transações emocionais vem com um preço muito alto. Mas a conta ainda não chegou e até lá a gente brinca de ser deus(a).
Esse foi um filme que expôs como nós amamos medir o valor dos outros por aparências. E como nós ficamos gamados quando os outros acreditam na imagem que queremos projetar.
Veja a violência do íntimo que encaramos diariamente na caixa de pesquisa do google:
Como parecer mais jovem : 16,700.000 resultados
Como parecer mais magra : 2,670.000 resultados
Como parecer mais inteligente: 9,680.000 resultados
Como parecer mais interessante: 20,700.000 resultados
Como parecer mais atraente para um homem: 7,130.000 resultados
Como parecer mais atraente para uma mulher: 7,930.000 resultados
Somos encorajados a ser tudo que quisermos, contando que
não sejamos nós mesmos, esquecendo que a verdade sobre si mesmo, aquela coisa que não dá muito ibope, que não dá muito like,
curtida, compartilhada, ainda é a coisa mais sexy que uma pessoa
tem a oferecer.
Eu chorei muito nesse filme. Umas 4x em cenas diferentes. Foi muito
tocante e superou minhas expectativas. Se você assistiu Mulher
Maravilha 1984, compartilha nos comentários que cena te marcou
mais e porque.
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| Fonte: Pinterest |
Olhar demais para a vida do outro é perigoso, faz-nos fugir de encararmos nossas sombras. Não se aceitar é um dos passos para se perder de si mesmo buscando refúgio em vidas aparentemente perfeitas que sabemos que não existem, porém é mais fácil se iludir e escapar do que encarar as próprias debilidades. Esse seu texto me fez lembrar do livro : "Uma dobra no tempo", quando é dito para a personagem Meg Murry: "use suas fraquezas!" É justamente quando ela aprender a aceitar e encarar suas fraquezas que se torna forte. Essa questão do querer parecer outra pessoa a qualquer custo nos leva a construir uma persona, conceito que Carl Jung aborda na sua teoria sobre a personalidade. Quando cultivamos demais a persona, passamos a viver das expectativas alheias a nosso respeito. Não há nada mais pobre que viver uma vida desprovida de seu self completo. E nós só conseguimos viver uma vida mais próxima disso ao compreendermos quem somos, com nossas forças e fraquezas e quando entendemos que são nelas que operam o poder de Deus para que façamos coisas extraordinárias.
ResponderExcluirAdorei seu comentário! Faço das suas palavras as minhas também!
ExcluirAinda não vi o filme.. Honestamente estava pensando em ver mas mais como uma diversão, mesmo.. Não imaginava que teria tantas camadas psicológicas assim..
ResponderExcluirA nossa maior disputa deve ser cada um consigo mesmo, do contrário a gente corre sério risco de deixar passar desapercebidas as maravilhas que a nossa própria vida tem. Pois todo mundo tem uma cruz pra carregar, mas também tem uma Maria que não vai te abandonar e até chorar lavando seus pés se precisar
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Oi Lincoln,
ExcluirSou suspeita para falar porque vejo piscologia em tudo embora tenha estudado Publicidade e Propaganda na faculdade rsrsrsrs!!! O final do seu comentário foi coisa de livro best seller, viu? Parabéns!
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluirAinda não vi o primeiro, nem esse, mas já deu para ver que o longa traz muitos ensinamentos.
ResponderExcluirBom fim de semana!
Jovem Jornalista
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Até mais, Emerson Garcia
Oi Emerson,
ExcluirGostei muito do primeiro e esse seguiu a mesma linha também. A única coisa que eu mudaria no segundo teria sido o desenvolvimento dos papéis dos vilões. Bom fds pra você também!
Curto muito seus posts, são muito bem criativos e interessantes.. Sempre estou aqui lendo e compartilhando com minhas amigas...
ResponderExcluirBeijos 😘.
Meu Blog: Laura Monteiro