terça-feira, 15 de março de 2011

Blogagem Coletiva - Fases da Vida: Nascimento




Esta blogagem coletiva foi uma proposta feita pela Rosélia do blog ESPIRITUAL-IDADE. Seu blog contém muitos textos motivacionais e outras blogagens coletivas que vão servir de inspiração para o seu dia ou semana. Você precisa ir dá uma conferida por lá :)

Rosélia, quero agradecer o convite, a oportunidade de fazer parte dessa corrente e tb pela liberdade que você me dá para brincar com o tema.Isso pra mim é muito gostoso e me ajuda a ter idéias. Deixo com vc e com os outros leitores o fruto dessa "brincadeira".



Antes de começar o texto eu gostaria de dizer que esse post foi fruto de um momento  de senso crítico que eu tive comigo mesma.Quem sabe assim fica mais fácil você entender o que eu quero propor nesse texto e qualquer indentificação é mera coincidência :)


Falar de nascimento é falar da gênese.Do começo de tudo.Do momento entre aquele lugar quentinho conhecido como o ventre da mãe e à vinda ao mundo "frio". Na fase que estou vivendo agora, quando eu penso em nascimento, eu penso em adaptação no exterior. Por que? Por que a expatriação pra mim é como um parto.Saímos do nosso conforto, do nosso lugar quentinho, aconchegante, protegido, recebendo todos os nutrientes, mimos...Do lado de dentro(leia-se no nosso país) somos especiais, o centro das atenções.Tudo que fazemos é engraçado, divertido e cativante. 
E nessa transição entre a deixada do ventre e as mãos do médico há um momento de ruptura.Um momento de desapego.Momento esse que é difícil de aceitar.Emoções que nunca sentimos antes começam a aparecer e a gente se pergunta de onde elas vem.Assim como uma criança,  a gente leva um "tapinha na bunda" pra chorar.Porque chorar também é vida.É parte desse processo, desse aprendizado.

E daí não apenas nasce a imersão de um ser em uma nova cultura, mas nasce também um novo indíviduo que absorverá novos valores, novas regras, novas leis, novas formações de opinião, novos sabores, novos lugares, novos costumes, novas frustrações, novos desafios. 

Uma vez alguém me disse que nada muda mais você do que morar fora do país. E quer saber? Essa pessoa estava certa.Para poder se adaptar você precisa nascer de novo.Precisa estar disposto a aprender de novo.Precisa engatinhar, cair, se levantar, chorar,colocar dedo na tomada (leia-se pagar mico) , lidar com as restrições, com as diferenças,com o não da sua nova pátria mãe e com a diferença [ e às vezes a indiferença] dos teus "novos irmãos"[povo nativo daquele país]. 

 Muitos brasileiros sofrem  durante a adaptação e não tiram o melhor do seu "nascimento" porque ficaram estagnados na sala do parto.Ainda estão a chorar...Ficam a comparar o ventre materno com o berçário do hospital. Estão a se perguntar " porque esse lugar não é quentinho e seguro? Porque ninguém me dá tudo na mão e porque eu não sou mais o centro das atenções?"  A resposta crua do médico seria a seguinte : PORQUE VOCÊ NASCEU, O QUE SIGNIFICA QUE A VIDA SEGUE. O NASCIMENTO É UM CAMINHO SEM VOLTA.

[ Pausa pro choro...]
[Se quiser chorar, pode pausar também... ]

Aceitar que a vida segue de maneira diferente nem sempre é fácil, mas é necessário. Nós exportados tivemos, temos e teremos momentos de constante nascimento.É um conhecer,  aprender ,tornar comum e se desapegar para receber algo novo e inusitado.

E nesse processo, "haja parto" e  muita paciência! Mas quer saber? Nada se compara a se descobrir e redescobrir diariamente.Você achava que já se conhecia só pra vir pra terra dos outros e vê o quanto tem que aprender sobre si, o quanto coisas que antes nunca fizeram tua praia agora fazem, enquanto outras já não são tão relevantes assim e o que tens por "conhecido" agora é estranho.


Nada muda mais uma pessoa do que ir morar em um outro país... 
Nada muda mais um país do que ter grande concentração de imigrantes nele.
No final, o nascimento é dinâmico, pois acontece com ambas as partes. 

E você? O que precisa se desapegar para que teu "nascimento"mundo à fora flua da melhor maneira possível? 



Esse post é dedicado à todos os exportados que estão de uma maneira ou  lidando com vários nascimentos dentro de si.


 Não adianta fugir
Nem mentir
Pra si mesmo agora
Há tanta vida lá fora
Aqui dentro sempre
Como uma onda no mar
                       ( LuLu Santos)

40 comentários:

  1. Caramba Gi, esse post pegou fundou. Lembrei de como foi dificil quando cheguei aqui. Mas apesar de tudo, de todas as dificuldades de adaptaçao (Ainda nao estou 100% adaptada) a gente faz o possivel pra viver melhor. Se eu pudesse voltar atras, faria tudo de novo. Eu gostei do meu renascimento, da minha nova lingua, da familia que ganhei, tudo isso veio a completar tudo aquilo que eu ja tinha e agradeço a Deus por isso. As vezes vejo que muitas pessoas nao estavam prontas para renascer e nao conseguem ser feliz. Sao escolhas que fazemos e que nao sao faceis. Mas a vida continua, a gente tem que seguir em frente e progredir. Parabens pelo que voce escreveu, adorei.

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  2. Olá Gisley, adorei seu post, belíssima participação!
    Bjuss!!!

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  3. Gisley,que relato precioso,do coração para todos nós!Eu adorei sua participação e seu blog tb!Muito criativa sua comparação e não deve ser nada facil mesmo!Bjs,

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  4. Gi,
    Você escreve com muita propriedade no assunto, tocastes pontos muito sensíveis a todas as pessoas que se aventuram a morar fora... E lidam diariamente com a zona de desconforto.
    Meus parabéns, acho que este seu post foi o mais lindo que ví por aqui.
    Arrepiei, de verdade!
    Bjs e keep it up!
    Márcia

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  5. Amigaaa... disse tudo e me fez pensar sobre várias coisas... que precisam e devem ser pensadas! Obrigada! E parabéns!!! Bjssss... ♥

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  6. Gisley,
    Saiba que sua abordagem encontra eco em mais uma que já li hoje, também de uma "expatriada", a Léia, que está na Itália.
    E você tem razão quando encara essa saída como um renascer, uma nova vida.
    Minha filha adotou essa frase para colocar no final de seus e-mails:
    "Travel is fatal to prejudice, bigotry, and narrow-mindedness, and many of our people need it sorely on these accounts. Broad, wholesome, charitable views of men and things cannot be acquired by vegetating in one little corner of the earth all one’s lifetime.” —Mark Twain, 1857
    Guarda alguma semelhança com seu enfoque e ela também já viveu fora em 3 países.
    Tenha um ótimo dia!

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  7. Olá, querida filhota "expatriada" Gisley
    Meu desejo de hoje é que uma chuva de bênçãos seja derramada sobre VC e outra chuva de pétalas de rosas orvalhadas...

    Menina, que post maravilhoso!!!
    Morri de rir... diferente do que propôs???
    Não!!!
    Apenas conheço essa história de cor e salteada... já morei fora em dois países diferentes... sei muito bem do que fala...
    Fiquei na sala de parto no primeiro e no segundo???
    Idem!!!
    Só agora me dei conta... por isso ri...
    Mas, voltando correndo pro quentinho, pude cumprir também outra Missão de Deus a mim confiada...
    Tudo na vida tem um propósito...
    Gostei de correlacinar ao Gênesis da vida...
    Não vou parar pra chorar mais... já me emocionei muito desde ontem...
    Sei que seu post ficará em minha lembrança e me ajudará e MUITO...
    Em breve, to pesnando em voltar de onde vim por último... vamos ver...
    Enfim, quero lhe dizer uma coisinha bem triste: não são só as solteiras que pensam em abortar por aqui... isso sim é motivo de pranto... até as "bem" casadas... não querem filhos pra não atrapalhar...
    Os horrores da crueldade têm sido combate do bom cristão... Unidos, venceremos!!!

    Carinhos fraternos em forma de orvalho sôbre pétalas de rosas...

    Uma santa e abençoada Quaresma para VC.
    Bjs natalícios

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  8. Gi, muito interessante tua comparação. Já me senti assim, parida novamente, hoje posso dizer que já consigo dar meus passos sozinha, no ínicio foi bem difícil.Mudei muito,graças à Deus pra melhor, pois aceitei "o novo nascimento" e me adaptei às novas situações. Agora tem gente que sofre e continuará à sofrer justamente pelo que vc citou, estão presas na sala do parto.

    bjss

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  9. Muito bom seu enfoque de nascimento !
    O meu (que ainda não coloquei) também está diferente, apesar de tratar de nascimento.

    Parabéns pelo texto !
    Beijo

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  10. Adorei a reflexão!Essa mudança é sim um parto. E nós voltamos sim, em muitos momentos, a ser criança pra parender tudo, pra se adaptar...
    Beijos

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  11. Oi Gi, vim aqui pra agradecer tua frase de efeito lá comigo e me deparo com esse texto belíssimo teu. Que comparacao perfeita vc fez com o nascimento!! O post fluiu super bem, como um rio que passa tranquilo num vale... foi assim que eu li teu texto Gi, sem exagero, mt bom, mt bom mesmo!
    A frase que vc coloca tbm é mt boa, nada muda mais uma pessoa do que ela morar fora do seu país, nem que seja por um tempo. É claro que tem gente que nao aprende nada, e fica reclamando o tempo inteiro, mas tem algo que muda mesmo, dentro da gente, nao tem jeito. É inevitável!

    Esse post ficou bom demais, cara!
    Um bj menina bonita, que nasceu de novo e tá em fase de crescimento. Um futuro lindo pra ti é o que eu desejo.

    Vc me fez mais uma vez me certificar de que eu passei mt bem pelo parto, diria que esse parto foi mais fácil que o primeiro... sabe qd vc sente que nasceu no lugar errado? tive essa sensacao estranha toda a minha vida :-(

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  12. Que legal, adorei seu post. Você escreve muito bem, Gisley!

    Beijo,
    Tacia

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  13. não é o tipo de nascimento que eu quero pra mim, mas posso te entender perfeitamente. Sorte nessa nova vida a cada dia!

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  14. Oi, Nossa profundo isso! Sabe eu imagino o quanto deve ser dificil pra vcs "exportadas", pq eu sou apenas de outro Estado e já me sinto em um lugar tão diferente, cercada de pessoas diferentes das que fui criada e tbm não tenho familia por perto, e pra mim no começo foi mais dificil, mas ainda tem sido, é uma solidão que só Deus para prencher, pois nos sentimos peixes fora d´água.
    Mas Deus a todo instante me mostra que está cuidando de minha familia lá e de mim aqui e que está é a vontade dele pra nós.
    E a vontade dele é sempre o melhor!
    Bjs...

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  15. Parabéns pela sua participação, Gisley!

    Ficou um texto maravilhoso.

    Eita menina que escreve bem, meu Deus! :)

    Paz e Bem pra você.

    Beijosssssssss

    Cid@

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  16. Post lindo Gi.....muito tocante...beijos

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  17. Gi, nossa!!! Como vc transformou bem o meu, o nosso nascimento. Nao chorei, mas cheguei quase.
    Posso colocá-lo lá na Saia qqr dia desses? Claro com os créditos.

    Eu sofri muito com o novo nascimento, porque eu nunca sonhei em viver fora do país, mas aconteceu. O maior problema foi com a lingua porque o Christian já falava bem o português. Me senti parte da terra, qdo o meu primeiro filho nasceu, ai eu nasci junto tb.

    Parabéns pelo post.

    Bjao

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  18. Gisley querida, amei a analogia do seu texto!
    eu mesma estudei uns 5 anos alemão com objetivo de me formar e conseguir uma bolsa de estudo lá, no decorrer várias colegas de classe foram como Au Pair , aí algumas voltavam depois de um ano eu ficava ouvindo as histórias e tal, as dificuldades as coisas legais,( no caso conhecer a cultura e ter domínio da Lingua)mas nunca me fiquei motivada de verdade ...
    Com o tempo percebi que não queria "nascer de novo" como vc falou!! Não me via sozinha em Deustchland, longe da minha família, da minha sobrinha que amo e principalmente longe do Reinaldo ahahahha ( que na época era namorado)
    Mas ainda tenho vontade de ir lá ver tudo que estudei, só de turista mesmo!
    Por isso admiro você ! Vc é muito forte, muito corajosa e determinada !
    bjsssssss

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  19. Goste muito da tua publicação, é o resultado de uma boa reflexão. Beijinhos

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  20. Gisley,
    brutal seu texto! Não posso dizer que foi o que mais gostei porque tenho gostado de todos, cada um no seu estilo, mas o seu foi dos que mais me instigou a alargar horizontes dentro da palavra Nascimento.

    Renascer é se redescobrir, é autoconhecimento. Nascimento é caminho sem volta, não se pode voltar ao que já NÃO somos. Desapego ao material é evolução espiritual. Tudo é adaptação ao exterior, especialmente no caso de expatriação, um territorio desconhecido como aquele em que o bébé se vê quando vem ao mundo. A começar pela troca de um meio liquido para um meio gasoso.

    Um grande beijinho além-mar,
    Um grande obrigado por tão extraordinária participação.
    Rute

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  21. Gi, lindo esse post. Arrasou. Voce fez uma comparacao otima. Eu me sinto assim tb, que eu "nasci" quando vim morar nos EUA. Ja no meu caso eu nao tive sofrimento, pelo contrario, amei cada minuto, nao sofri com adaptacao, vim com a cabeca aberta e dando boas vindas a todas as mudancas que viriam e vieram... no meu caso acho que nao foi um "nascimento" mas uma libertacao pois no Brasil eu nao tinha me encontrado ainda. Era timida demais, nao tinha vida social, nao tinha muitos amigos, nao tinha coragem de muita coisa, vivia no "womb" da minha familia. Aqui foi que eu me libertei, vi que era capaz de tudo, e em outra lingua ainda. Aprendi que ser sozinha num pais diferente (pois vim soh, nao era casada nem tinha namorado na epoca) era um desafio, mas um desafio gostoso, amei e amo cada segundo dessa minha vida aqui.

    Amei este post!! Voce escreve bem demais mulher. Deveria escrever pra revistas, jornais. haha

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  22. Oi Gi, estou passando pq fiz um novo blog, e vim te convidar pra me fazer uma visita.
    Aquela postagem do blo preciosa que falava sobre dicas para pele saudavel, eu apaguei e passei para o novo blog, pq combina mais com o novo, rsrs.
    Beijinhos...

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  23. OPs... Esqueci de colocar o endereço do blog, apesar que é só entrar no meu perfil do 1º
    blog que fica la né?! Mas vou deixar aqu mesmo assim, ai fica mais fácil, rsrs...
    bjs...

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  24. Gi, que texto extraordinario...

    Voce deve estar muito orgulhosa, se nao estah, fique.

    Seu texto conseguiu mostrar para as outras pessoas a nossa realidade de exportadas, conseguiu ate mesmo abrir mais a mente de quem ja se achava o phodastico nesse mundao de meu Deus.
    Fique alerta que qualquer dia desses te pedirei autorizacao para postar algumas phrases la no meu blog

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  25. Sabe o que eu mais gosto dos seus posts espirituais? Você sempre fala de Deus e de positividade sem forçar barra de religião, apesar de ter a sua. Você escreve um texto sincero, claro, de quem quer ajudar as pessoas falando sobre aquilo que já passou. E não tem nada mais divino no mundo do que este amor desinteressado que a gente tem pelo próximo, porque ele não vem de laços de sangue, de convivência, ou qualquer outra coisa que não a simples bondade. Engraçado vc ter falado sobre o nascimento e não ter mais volta nesta comparação com a mudança de país. Porque eu até comentei no blog da Flavinha que isto é sempre uma troca. Você está conhecendo um mundo novo e transformando o tempo todo este mundo através do mundo dentro de você. um beijo, querida!

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  26. Gi!!!
    Arrasou nesse texto!!! Adorei a metáfora!!!
    Sao tantas mudanças,tantas adaptações, que no final as vezes nem nos reconhecemos!!!
    Mas eu adoooooro tudo isso,todas essas experiências valem a pena no final, so saímos ganhando!!!
    Parabéns pelo otimo post Gi e força nesses momentos difíceis,lembra de nos todas expatriadas que estamos passando pelo mesmo!!
    Beijocas!!

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  27. É querida, mudamos mesmo, eu já não sou a mesma pessoa que saiu do Brasil... Mas acho que isso é positivo, amadurece, define prioridades,ajuda a ver o que é realmente importante, abre a nossa cabeça para o diferente, nos torna melhores.
    Mantivemos nossa casa na Grécia, quero que meus filhos tenham a experiência de conviver com as duas culturas e a possibilidade de escolher qual desejam.
    Adorei seu texto, é maravilhoso, me emocionei no momento da pausa para chorar, entendo bem o que é isso!
    Beijo no coração e obrigada pelo carinho lá no blog!
    Adri

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  28. Oi querida!
    Quantas saudades sinto daqui... aos poucos vou retomando minha rotina, minha bagunça já está mais organizada e estou sentindo falta deste meu cantinho virtual para distrair a cabeça diante de tantos fatos tristes.

    É impressionante como me identifiquei com seu post de hoje, inclusive quero deixar para você o link de uma postagem que escrevi em Agosto de 2009 relatando a minha sensação de estar renascendo em outro lugar, mas adulta e não um bebê.

    Esta analogia é a mais pura realidade e, só morando fora para saber do que estamos falando.

    Link:
    http://flaviashiroma.blogspot.com/2009/08/pisar-no-japao-e-renascer.html

    Um beijo querida Gi.

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  29. Gisley...isso é uma verdade verdadeira...hehe...nada como morar em outro país para nascermos de novo...aprender, desafiar e criar novas espectativas para nossa vida...Linda sua história...Carinhos

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  30. Gisley
    Desculpe o atraso, vir até os EUA demora.....
    Nossa, gostei muito da maneira como resolveu falar sobre o nascimento. É isso mesmo, nascimento e renascimento a cada dia.
    Mas que bom que isso leva ao crescimento pessoal não é?
    Muito prazer e um beijo

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  31. ah Giiiiiii, não chora! Vem cá me dar um abraço, vai! mas vc tá certíssima em tudo o que vc disse, mas pense que mesmo estando exportada, vc não está sozinha para poder fazer esse recomeço em outro país! bjos e fique com Deus.
    Ich, Hausfrau
    www.ich-hausfrau.com.br

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  32. Gostei da comparação que fez e assim como a Gina comentou, a Léia também deu este enfoque, mas vocês duas se expressam bem diferente - vamos dizer que a sala de parto ou o tipo de parto foi diferente! ;) Morar no exterior é como cursar uma universidade - não existe experiência igual, mas tiram vivências quem sabe tirar proveito. Beijus,

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  33. Oi Gi que texto perfeito tao bom vê que o que eu passo é normal, que nao sou uma exagerada e reclamona :)... acho q vou copiar e enviar p minha mae quem sabe vendo por outro lado ela entenda e nao achei que eu sou uma exagerada e reclamona :)... bom final de semana bjs

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  34. Olá,

    Como participei dessa blogagem, na medida do possível, tenho tentado ler os posts dos demais participantes e assim cheguei aqui. Gostei muito da sua abordagem, que resultou profunda, mas também jovial, parabéns.


    http://saboreandooslivros.blogspot.com/2011/03/nascimento.html#comments

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  35. Muito boa sua postagem e sei do fala,não por ter vivido,mas minha filha viveu e como mãe vivi tudo com ela.Tenho tudo descrito.Ela não ficou na sala de parto;é uma guerreira.Estudou inglês na Harvard;fez curso de CNA na Cruz vermelha e trabalhou nets área.Graças a Deus,hoje já está aqui.A saudade da fam´lia foi maior.Vim pela coletiva e gostei mt do vi.Vou seguir seu blog.Bjs brsileiros no coração.

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  36. Fofíssima, e eu quase deixei passar esse texto? Que absurdo meu! Vc falou tudo e mais um pouco, querida.
    Olha, me arrepiei aqui, viu? Pegou lá no fundo. É isso mesmo, é um novo nascimento, um parto, às vezes dolorido, às vezes forçado. Mas, o negócio é encarar a nova vida e seguir em frente. Estamos seguindo, né? E conquistando coisas, o que é mais importante, além de sermos amadas, claro. ;)
    Bjs!

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  37. Gisley,gostaria que me tirasse uma dúvida:já mais de uma pessoa da coletiva que em vez de comentar na postagem sobre nascimento,comenta nesta outra;minha questão é:foi o link que lhe levou pra ela ou foi opcional?Me dá um retorno,ok?Se puder comenta na postagem da coletiva.Minha menina não tem blog.Tem facebook.

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  38. Sei que to um pouco atrasad, mas nao poderia deixar de comentar um post tao bonito, inteligente e bem arranjado como esse. Adorei as metaforas e a analogia, e principalmente a mensagem por de tras dessas figuras. Excelente texto, Gisley!

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  39. Gy, lindo texto que vc escreveu, e que analogia mais bem empregada. Gostei demais... renascimentos, ciclos na vida, temos que aprender a viver bem com eles. Bjocas.

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  40. Gisley me inscrevi no seu youtube ... Gatinhanunes1049 e eu sou crente tb meu sonho é. Ir p fora do brazil mas deus parece não ouvir minhas orações....e queria que vc gravasse mais vídeo bjs

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