O casamento de Christia e Peter entrou em colapso à moda antiga em 2006, quando ela descobriu que ele estava dormindo com sua assistente de 18 anos de idade. Mas o julgamento do seu divórcio neste verão foi distintamente um caso da era Internet. Tendo insistido em manter o processo aberto à mídia, Christia e seus advogados serviram uma longa lista de suculentas acusações sobre o gosto de Peter em pornografia online: os 3.000 dólares por mês que ele gastou em sites adultos, as fotos nuas que ele postou online, os nomes de usuários que ele usou (“happyladdie2002”, por exemplo, e “wannaseeall”) enquanto surfava em sites de swingers, e até mesmo os vídeos que ele supostamente fez de si mesmo se masturbando.Porém a coisa que talvez mais chamou atenção sobre as revelações pornográficas desse casal. O hábito em pornografia seria uma traição em si mesmo? O que importava mais seria a irresponsabilidade financeira ou o comportamento de vício que isso sugere? Seria a maneira que seu hábito conduziu a outras atividades online? Ou seria a imagem de Peter como um pai, e a possibilidade de que seu filho tropeçasse em seu histórico de pornografia? Claramente a corte e o público estava inclinado a supor que Peter era um marido ainda pior do que seu caso com uma adolescente. Mas era consideravelmente menos claro se o vício em si mesmo deveria provar isso, ou se eram as particularidades – a conta mensal, os sites de swing, a webcam, o perigo às crianças – quer fariam a diferença.
A noção de que pornografia, e especialmente pornografia pesada, tem algo a ver com infidelidade conjugal tem flutuado na mente de muitos há algum tempo, mesmo enquanto a indústria pornô, por algumas estimativas, tem sido comparada como rival dos esportes profissionais e às maiores redes de comunicação como uma fonte de entretenimento geradora de renda. Em 2002 uma pesquisa da Academia Americana de Advogados Matrimoniais sugeriu que a pornografia na Internet desempenha um papel no crescente número de casos de divórcio, e o caso Christia e Peter não foi a primeira separação a estrelar revelações pornográficas. Em 2005, no começo do divórcio conturbado, Denise Richards acusou Charlie Sheen de postar fotos de sua genitália online e cultivar um gosto por sites pornô “quase ilegais”. Dois anos mais tarde, Anne Heche, ex-esposa de Ellen DeGeneres, acusou seu marido não famoso de surfar em sites pornô quando deveria estar cuidando de seu filho de 5 anos de idade.
O divórcio da cantora country Sara Evans em 2006 envolveu alegações similares, incluindo a alegação de que seu marido possuía uma coleção de 100 fotos nuas de si mesmo e solicitou sexo online.
Mas a atenção prestada a conexão entre pornografia e infidelidade não se traduz a um consenso sobre qual é a conexão. Enquetes mostram que quase igualmente divididos em questões do tipo se a pornografia é ruim para relacionamentos, se é uma característica inevitável da existência masculina, ou se é degradante para a mulher. Esta divisão tende a separar linhas de gênero, inevitavelmente: mulheres tem mais probabilidade de olhar pornografia que no passado, mas elas permanecem consideravelmente mais hostis à pornografia que os homens, e consideravelmente menos inclinadas a fazer uso dela. (Mesmo entre a geração Internet, a separação entre os sexos permanece absoluta. Uma pesquisa dos estudantes de graduação no ano passado descobriu que 70% das mulheres entrevistadas nunca olharam pornografia, em comparação a 14% dos seus colegas masculinos; quase metade dos homens entrevistados olharam pornografia pelo menos uma vez na semana, contra apenas 3 por cento das mulheres).
Uma perspectiva, amplamente construída, trata pornografia como um hábito que não causa danos, quase universal entre os homens e na pior das hipóteses um pouco bobo. Este é o ponto de vista que transformou ícones da indústria pornô como Jenna Jameson e Ron Jeremy de alvos de opróbrio à celebridades classe C. É o que inspira atrizes iniciantes a filmar cenas caseiras de sexo na esperança de alavancar suas carreiras. E também influenciou a comédia vulgar: o comediante em ascensão Seth Rogen passou de personagem coadjuvante Judd Apatow´s em Knocked Up, no qual a aspiração de seu personagem em rodar um site pornográfico foi de alguma forma incidental para a trama, à protagonista do futuro programa Zack and Miri Make a Porn de Kevin Smith, no qual negócios pornô está mais fixo no filme.
Uma segunda perspectiva trata a pornografia como um tipo de droga leve - um pequeno vício que abre caminho para traições mais graves. Um estudo feito em 2004 concluiu que indivíduos casados que traiam seus parceiros tinham três vezes mais acesso à pornografia virtual do que pessoas casadas que não adulteravam. No Best Seller Little Children, de Tom Perrotta, o marido protagonista – que estava ele mesmo sendo traído – progrediu da obsessão por uma estrela pornô na rede chamada “Slutty Kay” (Kay, a piranha), ao ato de enviar para ela calcinhas para unir-se a um clube de fãs que pagavam para tirar férias com ela pessoalmente. O marido de Brink Ley pode ter seguido uma trajetória similar, junto com muitos outros parceiros de celebridades satisfeitos com pornografia, que vieram a ser matéria em revistas de fofocas e tribunais de divórcio logo após.
FONTE : SEXXXCHURCH
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